Xepa, segundo algumas fontes, é uma gíria provinda de chepa, em espanhol, cujo significado é corcova, que dá a ideia de comida mole e pouca apetitosa.
A primeira utilização de xepa, na gíria, foi feita pelos soldados, referindo-se à comida servida nos quartéis. A partir daí, a gíria se popularizou, servindo também para dar o nome às mercadorias comercializadas em fim de feiras livres, que têm menor qualidade e que são vendidas a preços mais baratos.
Na vulgarização da palavra xepa, também serviu para dar nome à comida que sobrou do almoço e que será requentada no jantar, quando não terá o mesmo sabor.
Também passou a ser usada pelos jornaleiros, quando colocam à venda um jornal já lido e desgastado. Xepa também pode designar ponta de cigarro, carona e muitos outros relacionados.
“Dona Xepa” foi o título de uma peça teatral escrita por Pedro Bloch, que fez grande sucesso em 1953, encenada pela Companhia de Teatro de Alda Garrido, que protagonizou a personagem título, tendo sido encenada mais de 500 vezes. Em 1957, “Dona Xepa” chegou ao cinema, ainda com Alda Garrido no papel-título, em filme dirigido por Darcy Evangelista, com produção de Oswaldo Massaini.
Gilberto Braga escreveu uma novela para a Rede Globo, em 1977, baseada na epça de Pedro Bloch, tendo Yara Cortes no papel principal, contando a história da mulher humilde, feirante, que trabalhava para dar educação aos seus filhos e que sofre com a ingratidão dos mesmos, quando eles crescem, por sentirem vergonha da profissão da mãe.
A Rede Record fez um remake de “Dona Xepa” em 2012, não conseguindo o mesmo sucesso da versão original, sendo protagonizada por Jussara Freire.
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