Xamã (ou shaman) é uma palavra de origem tungúsica, uma língua siberiana. Traduzindo-se literalmente, o significado de xamã é algo como “aquele que enxerga no escuro”.
Na verdade, o xamã é o sacerdote do xamanismo, ele é a pessoa que consegue manter contato com o mundo dos espíritos e que, além disso, o xamã é aquela pessoa que demonstra uma capacidade particular de cura ou mesmo de profecia.
Costumam ser utilizados como sendo sinônimos de xamã os termos pajé, feiticeiro, mago, bruxo, curandeiro e até mesmo médico.
Diz a crença xamânica que os espíritos escolhem o xamã enquanto líder para conduzir as cerimônias do xamanismo, entrando em estado de transe durante os rituais. Esse estado de transe permite que o xamã penetre em outra dimensão, no reino sobrenatural. Lá, seu objetivo é buscar com os espíritos respostas e soluções para as dúvidas e os problemas que uma pessoa ou um grupo está enfrentando. O xamã pode, ainda, trazer os seres para o nosso mundo, incorporando-os. Os rituais xamânicos costumam utilizar cânticos acompanhados de instrumentos musicais para aclimatar o ambiente, além de danças características.
Originalmente, o xamã é treinado: o povo reconhecia em uma criança (em geral um menino) as características ideias para ser um bom xamã, como a sabedoria, a harmonia, os bons ensinamentos. Essa criança era, então, consagrada e iniciava um treinamento que durava muitos anos. Uma das partes do processo era quando a criança recebia objetos simbólicos e os escolhia, cada objeto simbolizando um tipo de poder que a criança possa vir a ter.
Nas tribos indígenas originárias no Brasil, havia um índio que possuía um papel semelhante ao do xamã, ele é chamado pajé. Não se pode, porém, dizer que xamã e pajé são a mesma coisa, pois as culturas às quais pertencem são diferentes.
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