Vulcanismo é um tipo de atividade ou fenômeno geológico do qual o material magnético é expelido de dentro da Terra para a superfície, uma vez que o magma se transforma em lava e carrega junto elementos como os gases e a fumaça. Entretanto, o termo vulcanismo é amplo e serve para designar os vários eventos e fenômenos vulcânicos.
Desta forma, tem-se a vulcanologia que é a ciência que estuda o comportamento dos vulcões, enquanto vulcanólogo nada mais é do que o profissional que trabalha nesse ramo. Curiosamente, a palavra vulcão remete ao nome do deus do fogo romano: Vulcano.
A maioria dos vulcões ativos, ou seja, aqueles que podem entrar em erupção, ficam localizados próximos à costa oceânica, onde há o encontro das placas tectônicas. Já no continente, a predominância é maior de vulcões inativos ou extintos.
Os vulcões são caracterizados pelo seu formato, que pode ser montanhoso ou cônico, e é considerado o maior poluente natural. As erupções vulcânicas podem acontecer a qualquer momento e geram grandes danos para a região.
Quando há presença de povos nas proximidades dos vulcões, os cuidados devem ser redobrados. Quando um vulcão se encontra em atividade, é necessário que os órgãos de segurança auxiliem na evacuação de pessoas e animais, assim como interromper o tráfego aéreo. Contudo, quando as lavas geradas sedimentam na superfície terrestre, oferecem um solo bastante fértil para a agricultura.
A ciência classifica os vulcões por meio do material que os mesmos expelem. Se ele expele mais de 65% de sílica é conhecido como félsico ou ácido. Se ele expele menor porcentagem (menos de 52%) será considerado básico ou máfico.
Há também os chamados vulcões-escudos, cujo termo é bem propicio, pois são aqueles que expelem grande quantidade de lavas que acabam gerando uma larga montanha que se assemelha fisicamente a um escudo. Assim como existem os tipos mais comuns conhecidos como cones de escorias, os quais possuem altura inferior a 300 metros devido à erupção de baixa viscosidade do magma, cuja composição geralmente é basáltica.
Outro modelo bastante estudado é o Estratovulcões, que também são conhecidos como “Compostos”, verdadeiros edifícios vulcânicos de atividade longa e construídos pela intercalação dos fluxos de lavas.
Os chamados “Caldeiras ressurgentes” são aqueles de maior estrutura e possuem depressões amplas e elevada massa central. E, por fim, os vulcões submarinos que, como o próprio termo sugere, são aqueles que ficam submersos nos mares e provocam a formação de um novo fundo oceânico.
Existem duas grandes áreas onde se concentram a maior parte dos vulcões e que são conhecidos como os Círculos, a saber: O Círculo de Fogo do Pacífico, estendendo-se da Cordilheira dos Andes até as Filipinas e mais Japão e América do Norte) e o Círculo de Fogo do Atlântico (que compreende regiões como Antilhas, América Central, Cáucaso, Mediterrâneo e Cabo Verde).
Desconhece-se a existência de vulcões ativos no Brasil, tendo em vista que as atividades vulcânicas ocorreram em épocas geológicas distantes que auxiliaram na formação do relevo nacional. Segundo estudiosos, o período em que houve maior ocorrência de fenômenos vulcânicos foi na Era Mesozoica.
Destaca-se assim a ocorrência dos derrames basálticos que se estenderam das regiões de São Paulo até o Rio Grande do Sul e que permitiu o surgimento da Terra Roxa, uma das mais férteis do país.
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