Utilidade é classificada na gramática portuguesa como um substantivo feminino, cuja origem remonta ao latim utilitāte e que significa a qualidade de útil de uma determinada coisa ou de alguém, assim como préstimo ou vantagem.
A utilidade é compreendida como algo positivo e que possui uma finalidade, caso o contrário, o objeto é percebido como inútil, obsoleto, ruim, negativo e sem propósito.
A palavra utilidade é empregada em diversos âmbitos como também em alguns tipos de serviços. Deste modo, encontram-se as utilidades domésticas, que nada mais são do que itens que possuem serventia para o lar como, por exemplo, o saca-rolha, que tem, como finalidade, retirar as rolhas de garrafas. A vassoura tem como finalidade a limpeza do chão através do simples ato de varrer, mas é também um instrumento para se passar o pano no piso.
É comum verificar que os objetos úteis são nomeados de acordo com a sua função, como é o caso do coador de café, que é empregado para “coar” a bebida, cobertor para “cobrir” um corpo quando o mesmo se encontra deitado durante o período do sono, entre outros.
O termo é empregado na Economia para se referir ao nível de satisfação que se obtém das coisas. É muito utilizado para estudar e compreender as alternativas escolhidas diante dos bens e serviços oferecidos.
Nestes estudos, encontra-se o emprego de determinados conceitos, a saber: “Curva de indiferença” que permite conhecer o nível de satisfação quando se observa a quantidade de bens que podem ser aceitas por uma única pessoa (utilidade individual) ou pela sociedade (utilidade social) como um todo.
“Eficiência de Pareto ou Ótimo de Pareto”, que considera a possibilidade de melhora de uma determinada situação. Diz-se que algo é ótimo quando se alcança um patamar de melhora que não é mais possível se elevar, de modo que não degrade a utilidade ou situação de qualquer outro tipo de agente econômico. Para isso, há três condições de eficiência a serem preenchidas (trocas, produção e mix de produtos).
Utilitarismo é uma doutrina econômica adotada por importantes pensadores que acreditavam na maximização da utilidade como uma espécie de critério que fundamentasse a organização moral da sociedade. Para estudiosos, como os ingleses John Stuart Mill (1806 – 1876) e Jeremy Bentham (1748 – 1832), para se alcançar proporcionalmente a maior felicidade para o respectivo número de pessoas, era necessário maximizar a utilidade total de cada indivíduo.
Utilidade marginal é um conceito empregado para se referir a diminuição de um determinado bem frente ao maior nível de satisfação obtida de seu consumo. Em contrapartida, tem-se a utilidade total que, como o próprio termo indica, é a plena satisfação ao se consumir alguma coisa.
Trata-se de uma qualificação ou título concedido pelo Ministério da Justiça às sociedades civis ou fundações do terceiro setor que demonstram sua contribuição com a sociedade de forma altruísta. Estas ganham o direito de ficarem isentas do pagamento da seguridade social, além de conseguirem doações com empresas privadas por meio do beneficio da renúncia fiscal.
A Lei que trata desse beneficio é a de número 91, de 28 de agosto de 1935, a qual foi revogada pela Lei 13.204/15 que alterou vários dispositivos da Lei 13.019/14 (Marco Regulatório do Terceiro Setor).
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