Taquicardia é o nome dado ao ritmo acelerado das batidas do coração. Taquicardia não é necessariamente sintoma de algum problema de saúde, um coração pode bater aceleradamente durante a prática de esportes, quando o indivíduo está sob o efeito de alguma emoção ou substância ou numa situação de estresse.
Contudo, a taquicardia pode ser um sinal de alerta. Entre 60 e 100 batidas por minuto considera-se uma frequência cardíaca normal, acima disso entende-se como taquicardia. Se não houver uma causa normal para o aumento dos batimentos esse aumento pode ser prejudicial à saúde ao mesmo tempo que pode indicar que existe algum problema ou doença no organismo.
Quanto a localização, a taquicardia pode ser classificada em três tipos distintos, taquicardia atrial ou supraventricular, taquicardia ventricular e taquicardia sinusal. A taquicardia atrial é aquela que se dá nos átrios ou câmaras cardíacas superiores. A taquicardia ventricular é o nome que se dá aquele tipo de aceleração do ritmo cardíaco que ocorre nos ventrículos ou câmaras cardíacas inferiores; já a taquicardia sinusal refere-se àquela que acomete o ritmo natural do coração como um todo.
Quanto a origem a taquicardia pode ser classificada em dois tipos, a taquicardia fisiológica e a taquicardia patológica. Quando ela é causada por alguma fator natural ou cultural temos a taquicardia fisiológica; se ela é sintoma de algum problema físico ou doença temos a taquicardia patológica.
As taquicardias patológicas geralmente estão ligadas a causas como: problemas cardíacos, exemplificados pela hipertensão; falta de irrigação sanguínea no coração causada por doenças como: tumores, infecções, aterosclerose, cardiomiopatia e etc; doenças pulmonares, da tiroide e desequilíbrios eletrólitos; abuso de álcool e drogas; estresse emocional contínuo.
Além do batimento acelerado do coração, que nem sempre é percebido pela pessoa, a taquicardia pode apresentar outros sintomas tais como: tontura, desmaios, falta de ar, fraqueza súbita e atordoamento.
Existem alguns fatores que podem potencializar as chances de uma pessoa apresentar a taquicardia, entre esses os principais são: doença pulmonar crônica, ataque cardíaco, aterosclerose, problemas cardíacos degenerativos ou inflamatórios, problemas cardíacos congênitos e insuficiência cardíaca.
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