Sublime é uma palavra de origem latina sublimis e é classificada na gramática portuguesa como um adjetivo de gênero tanto masculino quanto feminino para designar aquilo que alcança um alto grau na grandeza de valores morais, estéticos ou intelectuais.
Dessa forma, quando se diz que alguma coisa é sublime é porque a mesma se encontra em um patamar superior aos demais ou que alcançou a transcendência como, por exemplo, “A Ave Maria composta por Bach é a mais sublime das canções religiosas criadas até hoje” ou “Pelo amor que nutre pelo seu filho, João realiza ações sublimes para ajudar os menores abandonados”.
A palavra sublime é facilmente empregada na estética, principalmente na música, poesia e pintura. Na Grécia Antiga, as odes eram poemas pertencentes ao gênero lírico que era utilizado para se cantar, individualmente ou em coro, sobre algo sublime. O canto recebia um acompanhamento musical. No Brasil, o estilo ficou conhecido através da “Ode Triunfal” escrita por Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.
No século XVIII, sublime passou a ser uma categoria estética que se diferenciava do pitoresco e do belo por provocar reações em que a sensibilidade se dirige para os aspectos grandiosos e extraordinários da natureza. A partir de 1674, passou a integrar a retórica e a poesia, principalmente após a tradução francesa da obra “Tratado sobre o sublime” de Nicolas Boileau (1636 – 1711).
Sublime era o nome de uma banda norte-americana de Ska e reggae que foi formada em 1988 e que curiosamente chamava atenção por ter um cachorro dálmata como uma espécie de integrante (mascote). O fim do grupo se deu pela morte do vocalista Bradley Nowell, em 1996 vítima de overdose de heroína.
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