Storytelling é uma palavra de origem inglesa que significa a capacidade de contar histórias relevantes, uma vez que o termo relaciona-se com a expressão “tell a story” que é o mesmo que “contar uma história”, enquanto storyteller significa “contador de histórias”.
Em outras palavras, storytelling é o mesmo que narrativa, e que tem como uma de suas principais funções empregar recursos audiovisuais ou palavras usadas para transmissão de regras e valores éticos.
As histórias criadas podem ser feitas por meio do improviso ou por um processo mais elaborado, como é bastante comum quando se envolve o processo de aprendizagem. Por ora, o ser humano estabelece ligações interpessoais justamente por meio da ação de se contar histórias.
Desta forma, o storytelling está presente em diversos canais de comunicação e expressão como, por exemplo, o teatro, a literatura, os jogos eletrônicos (inclusive o RPG) e a televisão. Hoje, o storytelling é percebido como uma ferramenta que sobressai a capacidade de se narrar uma história, pois o mesmo é visto como um excelente recurso aplicado à gestão de marcas e outras ramificações ligadas à publicidade e a propaganda.
O Storytelling é frequentemente empregado no marketing e na publicidade como uma técnica que auxilia as empresas a atingirem o seu público-alvo de forma eficaz e criativa, visto que os modelos tradicionais de propaganda não atingem o objetivo como no passado.
Deste modo, os profissionais de marketing e publicidade utilizam alguns procedimentos característicos do storytelling, a saber: os fatores que fazem com que as pessoas prestem atenção às outras ou alguma coisa, as formas de utilização do storytelling, os elementos essenciais que fazem parte de uma história, as palavras mágicas e estrutura de uma história, a verdade, moral e a sua divulgação.
Estes e outros pontos trabalhados no storytelling são abordados em cursos específicos direcionados a profissionais e agências que trabalham com a criação de histórias. Nesse ínterim, o storytelling é imprescindível para a criação de campanhas, cujo desejo é alcançar e envolver as pessoas.
Muitos estudiosos e profissionais do assunto defendem que um dos elementos mais importantes para se trabalhar uma boa storytelling é utilizar o conflito para se criar a tensão necessária que incitará a tensão por parte das pessoas, as quais se manterão engajadas.
Além disso, é importante que a mesma seja construída sobre uma verdade, cuja autenticidade é necessária para que o público responda com emoção, seja ela de entusiasmo ou mesmo de paixão.
Por outro lado, a presença de um protagonista ou então de um herói é considerada imprescindível para que a história ganhe a devida força e seja recebida por parte do público. Para alguns especialistas, criar uma trajetória da personagem ou “a jornada do herói” é um dos elementos de maior força, pois o mesmo apresenta suas fraquezas, sonhos, qualidades e defeitos que são semelhantes aos das pessoas comuns.
Este fator de identificação é adotado em diversos campos da comunicação e do marketing. Entretanto, considera-se errôneo que este preceito, bem como o próprio termo e conceito de storytelling, tenha sido criado pelo escritor norte-americano Joseph Campbell (1904 -1987) na obra “Herói de Mil Faces”, de 1949.
Uma das obras mais conhecidas sobre o assunto é “Storytelling - Histórias Que Deixam Marcas” do publicitário Adilson Xavier, que analisa como o storytelling é praticado por grandes empresas mundiais como, por exemplo: Ford, Coca-Cola, Nike, Havaianas, Disney e Apple trabalham.
Além disso, o autor faz um apanhado histórico sobre o assunto desde o Antigo Testamento até o momento mais recente através do estudo de casos.
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