Shekinah é um termo bíblico que tem origem no idioma hebraico e quer dizer habitação, assentamento ou presença de Deus (divina presença), usado principalmente no Templo em Jerusalém. No entanto, há teólogos que afirmam que a tradução mais aproximada da palavra é a glória de Deus se manifesta.
Outras grafias para Shekinah em português são Shekiná, Shechinah, Shechina, Shekhinah, Shekina e Schechinah. Etimologicamente, e segundo o dicionário Hebraico-Português, shachan é a tradução do verbo morar ou habitar, assim como o termo shikan pode ser traduzido como instalar ou alojar. Ambas as palavras obtêm a raiz do termo shekinah, que aparece frequentemente na Bíblia hebraica, como uma indicação da presença de Deus.
Estudos indicam e muitos cristãos acreditam que a palavra shekinah aparece também em vários textos do Novo Testamento da Bíblia cristã, apontando simbolicamente o comparecimento de Deus vivendo entre o povo.
Veja referências à shekinah em outras manifestações religiosas:
Para o Judaísmo, “Divina Presença” refere-se à revelação de Deus aos homens, sendo que para esta religião, Deus tem uma face “feminina” e, também, “materna”. Não há referências à shekinah na Bíblia Judaica, nem mesmo em seu Novo Testamento. No entanto, segundo o ramo hassidísmo do judaísmo e sua concepção cabalística, Shechiná é definida como uma energia cósmica que fortifica a si mesma. Ela habita o “interior” do Universo e o torna vivo, sendo considerada pelos judeus como “o espírito do Universo”.
Não há referências diretas à Shechiná na Torá – o livro sagrado dos judeus –, apenas alusões que não dizem o nome da energia em si. Ela aparece, no entanto, em exemplares da Literatura rabínica.
Há, no Alcorão – livro sagrado do Islã – seis referências diretas à palavra Sakinah. Nestas ocasiões, ela é utilizada como representações de calma, paz e tranquilidade. No Islamismo, muitas vezes, Sakinah é adereçada como “sensação reconfortante de estar na presença (ou sob a proteção) de Deus”.
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