Revolução é classificada pela gramática portuguesa como um substantivo feminino e que tem sua origem no latim revolutìo, ónis que é traduzido como o ato de revolver ou revolucionar. É muito utilizada em confrontos de cunho político e religioso, mas é também aplicável em diversas áreas para se referir a um tipo de movimento giratório ou mesmo uma espécie de revolta.
O significado de revolução é de modo geral, uma mudança radical que pode ser causada com o uso de armas e incitações a ações violentas, como motins, rebeliões e manifestações, com o intuito de causar uma transformação profunda que é também válida em seu sentido figurado como se pode observar na seguinte frase: “A paternidade fez com que Marcos provocasse uma revolução e abandonasse certos vícios antigos”.
Na Astronomia, revolução é o nome que se dá ao movimento cíclico que um determinado astro realiza ao redor do Sol e geralmente é confundido com translação, embora seja incorreto. Junto com a rotação, a revolução é um dos movimentos básicos da Terra.
Na Geometria, revolução é o mesmo que o movimento de um plano realizado em volta de um dos seus lados e que gera um sólido. Já na Física, entende-se por revolução o movimento circular que é realizado em torno de um eixo fixo e que realiza uma volta completa.
Revolução solar ou Mapa de retorno solar é o nome dado ao tipo de análise empregado na astrologia por meio de um cálculo do mapa astrológico de uma pessoa para conhecer as tendências e predisposições energéticas para o novo ano.
A técnica se baseia na data de aniversário do indivíduo e suas especificações como o horário e local exato em que se encontra naquele momento. O conhecimento exato da localização da pessoa é relevante para se obter a latitude e longitude que permitem a determinação da posição dos astros no céu e suas influências exercidas durante todo o ano.
Foi um período de conflitos que ocorreram entre os anos de 1789 e 1799 que provocaram impactos tanto na sociedade francesa quanto em toda a Europa. A sociedade francesa era dividida em três hierarquias, a saber: clero, nobreza e burguesia.
Os franceses estavam profundamente insatisfeitos com vários acontecimentos, como os privilégios concedidos ao clero e à nobreza, além dos exageros cometidos pela corte. Cabia à burguesia pagar os altos impostos que custeavam a vida confortável das outras classes superiores.
Aliado a isto, o rei Luis XVI foi considerado incapaz de governar o país, o qual levou à falência devido à sua péssima administração econômica. A burguesia apoiou o povo e se revoltou contra o rei. Os historiadores dividem a Revolução Francesa em três fases:
Primeira fase: O Rei convocou uma Assembleia dos Estados Gerais para aumentar os impostos do Terceiro Estado e a Queda da Bastilha pelos deputados representantes do povo. Foi neste momento que realizaram um juramento que originou o lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Segunda fase: Proclamação da República Girondina pelos burgueses para acabar com a monarquia. O Rei Luis XVI e Maria Antonieta foram acusados e presos por traição. Ele morreu na guilhotina e ela foi decapitada. O movimento revolucionário dos Jacobinos cresceu e derrubou os Girondinos do poder e, em 1793, instituíram uma nova constituição. O período ficou conhecido como a Era do Terror, devido à forte imposição do poder a população e condenação de suspeitos à guilhotina.
Terceira fase: Com a morte dos principais lideres dos Jacobinos, os Girondinos retornaram ao poder e encerram a participação popular na revolução. Iniciou-se o novo governo conhecido como Diretório e teve apoio do exército para protegê-los de qualquer tentativa de golpe. Mas, em 9 de novembro de 1799 (ou 18 de Brumário), Napoleão Bonaparte extinguiu o Diretório e instaurou o Consulado. É o inicio da era napoleônica.
Foi um importante momento de transição na história ocorrida na Europa e que influenciou outros continentes como a América durante os séculos XVIII e XIX. Muitos estudiosos dizem que foi o período das máquinas, uma vez que o trabalho artesanal foi substituído por equipamentos industriais.
A revolução foi iniciada na Inglaterra e em pouco tempo atingiu a Europa Ocidental e os Estados Unidos. E com a implementação das máquinas, os empresários começaram a exigir mais dos funcionários, pois ambicionavam o lucro por meio da fabricação.
Neste período, os operários começaram a trabalhar forçosamente por jornadas de 15 horas por dia ao passo que o salário recebido era baixo. Além dos homens, mulheres e crianças também eram obrigadas a trabalhar.
Logo os trabalhadores começaram a se revoltar com as péssimas condições de trabalho e iniciaram alguns movimentos como o de sabotagem das máquinas, ao que eles foram imediatamente chamados de os “quebradores de máquinas”.
A Revolução Industrial teve três importantes fases ou ondas, a saber: a Primeira Revolução Industrial, a Segunda Revolução Industrial e a Terceira Revolução Industrial, que assim foram marcadas por fatos e características específicas.
A Primeira Revolução Industrial: Ocorrida no período entre os anos de 1760 e 1860, foi marcada pela invenção de várias máquinas, inclusive os equipamentos a vapor, o pioneirismo inglês devido à existência de importantes fontes de matéria-prima como, por exemplo, o carvão e o minério de ferro.
Os trabalhadores recebiam baixos salários, não tinham direitos trabalhistas e enfrentavam péssimas condições de trabalho, além do mais as mulheres e crianças eram obrigados a trabalhar. Com o neocolonialismo, foi possível obter mais matéria-prima e mercados consumidores tanto na África quanto na Ásia. Invenção de novos sistemas de transporte como os navios e locomotivas a vapor.
Segunda Revolução Industrial: Foi iniciado no final do século XIX, nos Estados Unidos. Neste período, as tecnologias foram aperfeiçoadas e outras criadas, como é o caso dos aviões, carros e ônibus. Houve desenvolvimento na área de telecomunicações como o rádio e o telefone, os custos com o sistema de produção foram reduzidos (fordismo) e o petróleo e a energia elétrica se tornaram as principais fontes de energia.
Terceira Revolução Industrial: Foi iniciado em meados do século XX pelos Estados Unidos que introduziu a energia nuclear. Os direitos trabalhistas foram ampliados, fortalecimento do capitalismo, desenvolvimento da informática, da Globalização, Genética e Biotecnologia.
Foi um movimento popular que provocou a queda do ditador Fulgêncio Batista (1901 - 1973) em janeiro de 1959. A partir deste momento, foi implantado em Cuba o sistema socialista sob a liderança de Fidel Castro (1926 - 2016), que desejava acabar com a influência dos Estados Unidos sobre o país. Junto com Ernesto Che Guevara (1928 – 1967), utilizaram os canais de rádio da época para divulgar as ideias revolucionárias com o intuito de conquistar o apoio do povo cubano.
Como muitos estavam insatisfeitos com o governo de Fulgêncio Batista, Castro e Guevara logo conseguiram o apoio de boa parte da população. Ao tomarem o poder, Fulgêncio e vários integrantes de sua equipe resolveram fugir de Cuba.
Assim que Fidel Castro assumiu o comando da ilha, começou a realizar várias mudanças no sistema político do país como a reforma agrária, a nacionalização de empresas e bancos, reformas nos sistemas de saúde, de educação e a expropriação de grandes propriedades.
Desta forma, Cuba passou a ser governada pelo Partido Comunista e recebeu o importante apoio da antiga União Soviética, principalmente durante o período da Guerra Fria, pois a ilha era um ponto estratégico para se atacar os Estados Unidos devido à grande proximidade.
Fidel Castro manteve-se no poder até 2007, quando começou a ter problemas de saúde. Ao se retirar da vida pública colocou, em seu lugar, o irmão Raul Castro, que permanece no governo do país.
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