Relativismo é um substantivo masculino. O termo vem do Latim relativus, que significa “o que tem preferência ou ligação”.
O significado de Relativismo aborda uma corrente filosófica que questiona as verdades universais do homem, fazendo com que todo o conhecimento se torne subjetivo. O que isso quer dizer: o relativismo nega toda verdade absoluta e perene, da mesma forma que a ética absoluta, deixando a critério de cada pessoa definir suas verdades.
A teoria do Relativismo é baseada na relatividade do conhecimento, ou seja, relativizar é colocar na balança questões que se considera verdade, sejam elas morais, cognitivas ou culturais. Para construir tal ideia ou tal fato é necessário condições de meio e de tempo, sendo que estas variam.
O relativismo recusa qualquer proposição filosófica ou ética de valor absoluto e universal. Assim, é uma postura de interpretação da realidade que faz a sugestão de que tudo deve ser encarado seguindo o conceito da relatividade, isto é, que a percepção de certo fenômeno está relacionada à realidade do interlocutor, não podendo, assim, ser tomada como uma conclusão em um panorama geral, mas sim no panorama particular.
Em outras palavras, a verdade no relativismo é aquilo que uma pessoa percebe como verdade, sem levar em consideração opiniões ou conclusões de outrem. O que é verdade para aquela pessoa pode não ser verdade para o outro, mas isso não tem importância, pois o relativismo não estimula a impor a verdade aos outros e nem julgamento quanto à verdade de cada um.
O relativismo se opõe ao fundamentalismo, teoria que afirma de maneira categórica a existência de algumas verdades e normas essenciais.
Os sofistas eram professores itinerantes que passavam pelas cidades proporcionando ensinamentos sobre a arte da retórica para pessoas interessadas, mediante pagamento. A finalidade dos ensinamentos? Introduzir o cidadão na vida política.
Na visão de Aristóteles e Platão, por exemplo, os sofistas não tinham interesse em procurar a verdade, mas sim pelo refinamento da arte de vencer discussões. Nesse sentido, os sofistas tornaram-se sinônimo de desonestidade intelectual.
Uma característica dos sofistas era a linha de pensamento relativista. O Relativismo Sofista abordava que tudo o que se refere à vida prática, tais como a política e a religião, eram fatos culturais, logo poderiam ser alterados.
Os sofistas, por serem relativistas, questionavam-se com frequência sobre a necessidade de mudar as leis estabelecidas para aquela determinada cidade ou se elas eram pertinentes.
De todo modo, o Relativismo Sofista fazia com que se colocassem em dúvida a legitimidade e a pertinência de normas e hábitos.
Relativismo Moral é uma corrente, construída a partir do Relativismo Sofista, que tem como definição a visão de que todas as afirmações morais ou éticas, que variam de indivíduo para indivíduo, são igualmente válidas, isto é, que nenhuma opinião sobre o que é “certo ou errado” é melhor do que outra.
O relativismo moral vê a moralidade como um fator importante para o processo de construção do conhecimento.
De acordo com o Relativismo Moral, não existe um padrão que defina o bem e o mal, pois ele depende de cada pessoa, porém nenhuma declaração ou posição pode ser considerada “certa ou errada” ou “melhor ou pior”.
Relativismo Religioso é a expressão utilizada para definir uma ideologia que prega a verdade subjetiva e pessoal, desprezando as verdades absolutas, intervindo diretamente na palavra de Deus, detentor na “única verdade” e em tudo que está escrito nos livros sagrados.
Isso fere a doutrina católica. O relativismo até foi pauta de denúncia do antigo Papa Bento XVI, que procura criar uma cultura, uma mentalidade sem Deus.
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