Radioatividade é uma variante dos termos “radius” (latim), que tem o significado de “raio de luz”, mais “activus” (algo feito), juntando-se o sufixo “dade” para indicar uma situação, uma quantidade ou um estado de um objeto ou situação.
A radioatividade, também chamada radiatividade, é uma propriedade de alguns elementos químicos radioativos emitirem radiações, ou seja, de propagarem a energia que seus átomos possuem. Trata-se de um fenômeno que pode acontecer de maneira natural ou artificial.
A radioatividade tem a propriedade característica de ionizar gases, atravessar corpos opacos, produzir fluorescência e até mesmo impressionar placas fotográficas, como se pode ver em radiografias do corpo humano, uma das formas mais populares de sua utilização. A radioatividade é o resultado das radiações emitidas pelas substâncias através de partículas alfa, beta e raios gama.
Quando natural, a radioatividade ocorre espontaneamente através dos elementos existentes na natureza, proveniente de raios cósmicos, da radiação solar (ultravioleta), nas rochas (a exemplo do urânio, do tório e do rádio), além de podermos encontrar radioatividade em vegetais (plantas contém carbono-14 e batatas carregam potássio-40). A radioatividade também pode ser medida no corpo humano, já que possuímos rádio-226, carbono-14 e potássio-40 em nosso organismo.
A radioatividade artificial acontece quando ocorre a fissão nuclear, ou seja, a união de átomos, um processo observado em usinas nucleares e em bombas atômicas. Átomos como o rádio, tório ou urânio são instáveis, o que é resultado da combinação de seus nêutrons e prótons, e liberam energia quando ocorre a transformação no núcleo, emitindo as partículas radioativas.
A medicina nuclear utiliza a radiação gama para estabelecer diagnósticos, através da análise de imagens obtidas a partir da utilização da radioatividade, como em tomografias computadorizadas, ultrassonografias, mamografias, além da radiografia. Trata-se de um processo que pode provocar lesões graves no organismo, quando utilizada em demasia, razão porque são tomados tantos cuidados nesses processos.
O primeiro tipo de radiação descoberto foi o raio-X, pelo francês Henri Becquerel, em 1896, quando estudava a luz do sol passando por cristais e impressionando placas fotográficas. Logo em seguida o casal Curie (Pierre e Marie), em 1898, descobriram os raios catódicos, observando que era um elemento que irradiava mais que o urânio, batizando o fenômeno de radioatividade.
Muito utilizada atualmente, a radioatividade deve ser bem controlada e, para isso, utiliza-se o contador Geiger-Muller, um aparelho que é capaz de medir a ionização do ar, que capta a radioatividade emitida pelos elementos.
Embora prejudicial quando em maiores quantidades, a radioatividade traz inúmeros benefícios à humanidade. A utilização da radioatividade em produção de energia é bastante conhecida através das usinas nucleares. Além disso também é utilizada na esterilização de materiais médicos e hoje é uma ferramenta importante no diagnóstico e controle do câncer, sendo a radioterapia um dos métodos utilizados para combater essa doença.
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