Racionalismo é um substantivo masculino. O termo vem do Latim rationalis, que significa “o que segue a razão”, mais o sufixo -ismo, do Latim -ismus, do Grego -ismós, que é um formador de substantivos.
O significado de Racionalismo descreve uma teoria filosófica que prioriza a razão humana, com os sentidos como faculdade de conhecimento. Ou seja, é a partir da razão que o ser humano obtém os seus conhecimentos.
A base do racionalismo é que acreditar que a razão é a principal fonte de conhecimentos, sendo ela inata aos humanos.
O início do racionalismo vem da Idade Moderna – período o qual foi marcado por inúmeras transformações, que inclusive favoreceram o desenvolvimento da ciência moderna, levando o homem a questionar os métodos e critérios utilizados para se atingir o conhecimento verdadeiro da realidade.
Para o racionalismo, existe um tipo de conhecimento que surge de forma direta da razão, baseando-se nos princípios da busca da certeza e da demonstração. Essa ideia é sustentada por um saber que não vem a partir da experiência, mas sim se elabora somente pela razão.
Por considerar que o homem tem ideias inatas, o racionalismo acredita que o homem já as têm desde o nascimento e desconfia de suas percepções sensoriais.
O pensamento racional introduz a dúvida no processo do pensamento, incentivando a crítica como parte do desenvolvimento do conhecimento cientifico.
Dentro do Racionalismo, existem três vertentes distintas:
Os principais pensadores do racionalismo são: René Descartes, Pascal, Spinoza, Leibniz e Friedrich Hegel.
Racionalismo cristão caracteriza uma doutrina espiritualista que surgiu no Brasil no ano de 1910, pois apareceu dentro do movimento espírita brasileiro, que inicialmente se denominava Espiritismo Racional e Científico Cristão.
O racionalismo cristão foi sistematizado por Luiz de Mattos que, em conjunto com Luiz Alves Thomaz, acabou se tornando o maior responsável pelo início da doutrina.
De acordo com os seguidores do racionalismo cristão, o objetivo é tratar da evolução do espírito humano, com abordagens e conclusões sobre os fenômenos e matérias, como o raciocínio e razão.
Racionalismo e empirismo são duas teorias filosóficas que creem na existência das verdades inatas e as a priori.
Enquanto que o racionalismo é uma teoria que afirma que a razão é a base do conhecimento do ser humano, o empirismo já se baseia que a experiência sensorial é a fonte do conhecimento.
Para o empirismo, os indivíduos não possuem conhecimentos inatos, não acreditando em intuição. Seus principais princípios-chave são a indução e as experiências sensoriais, enquanto que para o racionalismo são a dedução, conhecimento inato e razão.
Nascido com Descartes, o racionalismo cartesiano define que o homem não pode alcançar a verdade pura por meio de seus sentidos – as verdades estão localizadas nas abstrações e na consciência (onde habitam as ideias inatas).
Conforme Descartes, há três categorias de ideias:
De acordo com Descartes, são exemplos de ideias inatas a noção da existência de Deus.
Na época do Renascimento, existia um forte ceticismo em relação aos métodos científicos, acreditando que eles eram incompletos, falhos e sujeitos ao erro.
Descartes teve a missão de legitimar a ciência de modo a demonstrar que o homem poderia conhecer o mundo real.
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