Raciocínio é um substantivo masculino singular, com origem na palavra ratiociniu, em Latim.
Pode-se definir raciocínio como uma operação intelectual ou um ato que nos faz pensar ou raciocinar.
Raciocinar é utilizar uma ou mais proposições, as quais criam premissas – tanto válidas, prováveis ou falsas – para chegar-se a uma conclusão.
O raciocínio é, nesse caso, um elemento que inicia e finaliza um processo lógico, discursivo e mental.
Raciocínio tem como sinônimos as palavras: argumento, juízo e pensamento.
O raciocínio pode também ser classificado como: pensamento, cálculo, deliberação ou dedução. Um exemplo dessa classificação pode ser visto nessa frase: “A melhor parte da casa, onde meu raciocínio não é abalado, é meu quarto.”
No contexto da lógica, o raciocínio é definido como um procedimento que inicia-se com duas premissas já conhecidas e que oferecem a oportunidade de chegar-se a uma terceira premissa, resultando em um fundamento.
O raciocínio lógico é uma operação, de acordo com a lógica, que aborda a estruturação do pensamento, ou seja, a possibilidade de solucionar problemas, alcançar uma solução ou formar conceitos.
O raciocínio lógico é muito vantajoso para desenvolver e contribuir na evolução de diversas habilidades mentais, sendo que só é aprendido através da prática. Empresas, em momentos de entrevista de emprego, ou em concursos públicos, por exemplo, utilizam exercícios de raciocínio lógico para testar a capacidade dos candidatos.
A lógico aponta três tipos de raciocínio, sendo eles: a dedução, a indução e a abdução.
O raciocínio dedutivo é considerado um método científico. Ele aborda a ideia de que a conclusão está implícita nas premissas. Como a conclusão “segue” as premissas, isso significa que, se as premissas são verdadeiras, a conclusão, inevitavelmente, será verdadeira.
O raciocínio indutivo (ou método indutivo) é um método científico mais comum e que se caracteriza em uma divisão de quatro etapas: observar e registrar os fatos; analisar e classificar os fatos; apresentar uma hipótese para o problema e solucioná-lo.
O raciocínio por abdução é muito utilizado em pesquisas acadêmicas de Ciências da Computação e Semiótica. Esse método científico utiliza uma relação de causalidade, isto é, estabelece uma probabilidade e não, necessariamente, a verdade.
Então, como o raciocínio é um conjunto de atividades de cunho mental que associa ideias, podemos apontar três tipos de raciocínio:
Raciocínio verbal: tem como ideia a capacidade de raciocinar conteúdos verbais, estabelecendo a formação de princípios de classificação, ordenação, relação e significados.
Raciocínio espacial: esse tipo consiste na capacidade de criar e manipular representações visuais, relacionada com a visualização mental e raciocinar em três dimensões. Esse modelo é muito importante em áreas como a arquitetura.
Raciocínio abstrato: o último tipo de raciocínio incide na capacidade de pensar e criar coisas diferentes, através do pensamento abstrato, onde pode-se determinar conceitos por meio de ideias inovadoras. É o contrário do concreto, quando determinada coisa não é palpável ou não visualizável.
É praticamente o oposto do raciocínio lógico, pois trabalha com o conceito de análise de fatos, chegando à razão.
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