Quimera é uma palavra que, dependendo do contexto empregado, poderá ter vários significados, embora os mais comuns sejam peixe, figura mítica e até mesmo fenômeno genético.
Como um peixe, ele é da ordem dos Chimaeriformes. São cartilaginosos e geralmente os relacionam às raias e tubarões, pois também têm como habitat as águas marinhas, em especial, as profundezas do hemisfério norte. Possuem menos de um metro de comprimento, olhos enormes e se alimentam basicamente de moluscos, ouriços do mar e camarões.
Na biologia, quimera se refere aos seres vivos que nasceram da fusão entre dois óvulos fertilizados ou um deles fertilizado com um gameta extra. Isso resulta em indivíduos com partes do corpo com uma determinada característica, enquanto outra parte possui característica diferente como, por exemplo, ter os olhos com cores diferentes.
Trata-se de um ser que possui uma aparência híbrida, ou seja, dois ou mais animais. Como consegue atirar fogo pelo nariz, é considerado uma fera mitológica. Em algumas narrativas, é descrito como aquele que possui uma cabeça e corpo de leão, além de duas cabeças anexadas, sendo uma de dragão e outra de cabra; como também um ser com duas asas que lembram as de um dragão e com o corpo de leão.
Provavelmente tenha surgido na Grécia por volta do século VII a. C. e sua origem remonta-se à Anatólia. Segundo a mitologia, a quimera era o resultado da união entre Equidna (cujas metades eram de uma serpente e de uma mulher) e o gigantesco Tifão (que era um titã).
Outra versão diz que a quimera era filha de Lerna (uma hidra) e do leão da Nemeia, ambos mortos por Hércules. Desta forma, ela foi criada pelo rei da Cária com o intuito de acabar com o reino através dos incessantes lançamentos de fogos pelas narinas, mas acabou sendo morta por Belerofonte em seu cavalo alado, o Pégaso.
Também chamado de Quimerismo ou Quimerismo Genético, é o termo empregado para se referir ao fenômeno em que um ser possui duas ou mais populações de células distintas que são originadas em zigotos diferentes. A sua ocorrência em humanos é considerada rara, sendo que 40 são os casos conhecidos.
Porém, observou-se que o mesmo acontece quando há a fusão dos dois óvulos no quarto dia da gestação e com isso ocorre a mistura de informações genéticas, mas o indivíduo não sofre grandes mutações genéticas.
Se a fusão ocorrer após o quarto dia, nascerão gêmeos siameses. Por outro lado, se os óvulos forem de sexos diferentes nascerá uma pessoa hermafrodita.
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