Quadriplegia ou como é mais conhecida tetraplegia é um termo comumente empregado na medicina para se referir à paralisia dos quatros membros ou extremidades, bem como a musculatura do tronco. O paciente que desenvolve a quadriplegia fica impossibilitado de mover os seus membros e passa a precisar de acompanhamento médico constante.
Por outro lado, a quadriplegia difere da tetraplegia devido à causa ou origem do dano causado no paciente. Na quadriplegia, a lesão ocorre no encéfalo, já na tetraplegia o dano é provocado na região superior da medula, que geralmente acontece entre a primeira e sétima vértebra cervicais.
Dependendo da gravidade da lesão sofrida, o paciente pode enfrentar dificuldades em respirar devido à paralisia ocasionada, a qual pode ser a consequência de algum acidente (geralmente com carro ou moto), por AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou devido a algum distúrbio de ordem neurológica que desencadeia danos na medula ou no cérebro.
Geralmente, um paciente diagnosticado com quadriplegia precisa utilizar uma cadeira de rodas especial, um aparelho para a respiração e outro para mantê-lo na postura vertical.
Embora seja amplamente mencionado tanto por profissionais como também por pessoas comuns, o termo paralisia cerebral é incorreto para descrever corretamente o quadro clinico de um paciente.
Como as causas se relacionam com várias hipóteses é necessário submeter o paciente a exames específicos, como é o caso do Eletroencefalograma e da Tomografia Computadorizada. Após a confirmação do diagnóstico, o paciente será submetido ao tratamento que envolve o controle das crises convulsivas, acompanhamento com fisioterapeuta e psicólogo para que possa ter uma vida mais amena.
A quadriplegia espástica é um tipo de paralisia cerebral que ocasiona no paciente o aumento do tônus muscular, a tensão nos músculos e a exarcebação dos reflexos tendinosos. Pode ocorrer o chamado envolvimento total (que é o envolvimento da cabeça, tronco, braços e pernas), como também o comprometimento do trato piramidal (responsável pelo movimento natural das pernas que faz com que o envolvimento dos membros inferiores seja maiores que dos membros superiores).
De modo geral, a Paralisia Cerebral (PC) pode ser classificada de acordo com o tipo de disfunção motora ou então pela topografia das lesões. Tanto a quadriplegia espástica como a atetóide são tipos de disfunções motoras que se diferenciam da seguinte forma: a quadriplegia espástica é provocada por uma lesão no córtex cerebral, enquanto a atetóide geralmente se relaciona com lesões provocadas nos gânglios da base (núcleos presentes no centro do cérebro).
Consequentemente, o corpo do paciente sofre com a redução da força muscular de um lado e o aumento do tônus muscular de outro. Quando ocorre algum estiramento ou é realizado algum alongamento da musculatura a tensão nela existente é facilmente percebida.
Já na quadriplegia atetóide, os movimentos corporais são involuntários, uma vez que o cérebro lhe envia estímulos ineficazes e exagerados que não permitem manter certo padrão. Em outras palavras, a quadriplegia espástica geralmente afeta em maior medida os membros inferiores, enquanto na quadriplegia atetóide a região mais afetada é a dos braços.
A quadriparesia é um tipo de paralisia cerebral que afeta todo o corpo do paciente, embora acometa em maior medida os membros superiores. Quando ocorre o contrário, ou seja, se o corpo é todo afetado, dá-se o nome de Diparesia.
Há ainda a Hemiparesia que é o tipo de paralisia que afeta a metade do corpo do paciente, porém os membros superiores são os mais afetados.
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