Poder aquisitivo é uma expressão utilizada, em língua portuguesa, para designar a capacidade que uma pessoa ou que um grupo de pessoas têm de adquirir bens de consumo.
O poder aquisitivo não leva em conta as compras efetivadas e sim o valor de bens que alguém poderia adquirir em um determinado espaço de tempo. Aqueles que poderiam adquirir mais bens, ainda que não os adquiram, possuem maior poder aquisitivo.
Poder aquisitivo é sinônimo de poder de compra, ou seja, o quanto um indivíduo consegue comprar com o dinheiro que recebe todos os meses.
Comum em economia é a sigla PPA, que significa paridade do poder aquisitivo. Ela também pode aparecer grafada como PPC, significando paridade do poder de compra.
PPA e PPC são indicadores que objetivam medir o poder de compra que uma determinada moeda possui em contexto internacional, relacionando o poder aquisitivo de um indivíduo ao custo de vida necessário para viver no local onde reside.
Os índices também levam em consideração as diferenças que existem no custo de vida de diferentes países do mundo, através de comparações.
A paridade de poder aquisitivo é relevante, uma vez que o cálculo do PIB não leva em consideração o contexto internacional das moedas ou o poder de compra que um cidadão tem quando viaja para fora de seu país. O PIB, Produto Interno Bruto, apenas contabiliza dados internos de determinado país.
No ano de 2014 o FMI, Fundo Monetário Internacional, divulgou o cálculo do PPC de países da América Latina, em solares. O país com maior poder aquisitivo foi o Chile, com 22,971. O PPC do Brasil ficou em 16,096 dólares, atrás da Argentina (22,582) e da Venezuela (17,695). O país com menor poder de compra foi a Guiana, com 6,895 dólares.
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