Piegas é um termo que designa aquela pessoa que é muito emotiva, sentimental, sensível. A palavra está assim ligada a comoção excessiva, e geralmente é usada de forma depreciativa e pejorativa. Pode ser um sinônimo de brega.
Além disso, a palavra também tem outras acepções. Pode ser usada para se referir à um indivíduo que é demasiadamente apegado a pequenas coisas ou coisas sem importância; alguém que vive se lamentando, reclamando, se faz de coitado, que se coloca como vítima, que é pessimista, também pode ser chamado de piegas; aquele que facilmente se sente constrangido ou embaraçado em qualquer circunstância é também alguém que pode vir a ser chamado piegas; uma outra ocasião onde a palavra pode ser empregada é para se referir a uma pessoa mimada demais; e a palavra piegas ainda pode ser empregada para significar aquele tipo de pessoa que se assusta facilmente com qualquer coisa.
Não se sabe ao certo qual é a origem etimológica da palavra piegas, mas sabe-se que é uma palavra que só apareceu na língua portuguesa falada no Brasil em meados do século XIX. O romance A Filha do Arcediago, de Camilo Castelo Branco publicado em 1868, contém um dos primeiros registros da palavra no país. A partir de então a palavra começa a ganhar popularidade e começam a aparecer derivações do termo, como pieguice, que designa o comportamento da pessoa piegas.
A palavra piegas além de servir para caracterizar pessoas e comportamentos, também pode ser empregada em relação a obras. Livros, peças de teatro e programas de TV podem ser considerados piegas, alguns desses são relativamente comuns e populares fazendo grande apelo a emoção e ao sensacionalismo. Novelas de TV são um exemplo clássico de cultura piegas, repletas de dramalhões, lágrimas, escândalos, tudo em excesso. A música também utiliza artifícios piegas para atrair público, e geralmente dá muito certo.
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