Persuasão é uma palavra que tem sua origem do latim “persuadere” e significa convencer, persuadir ou influenciar alguém a fazer algo. É uma estratégia de comunicação com intuito de induzir uma pessoa a aceitar uma ideia, um argumento. Convencê-la ou aconselhá-la a tomar uma atitude de acordo com a nossa vontade.
A persuasão pode ser aprendida, pois o ato de persuadir envolve certa lógica de raciocínio que pode ser aprendida. Portanto, qualquer pessoa poderá ser capaz de desenvolver essa habilidade.
Há muitos cursos e livros sobre a arte de persuadir. Principalmente voltados para vendedores, empresários e outros profissionais que precisam convencer alguém.
Nos meios de comunicação e na internet, por exemplo, podemos perceber uma linguagem bem focada em recursos persuasivos para convencer o seu interlocutor a fazer algo que se deseja. Ou seja, persuadir a pessoa a tomar a ação desejada.
Muitos líderes religiosos e políticos têm essa habilidade muito bem desenvolvida. São considerados excelentes persuasores, pois conseguem praticamente ler o que se passa na mente das pessoas e com isso conseguem fazer com que elas realizem aquilo que eles querem.
A persuasão no meio profissional é muito importante para um líder. Um bom líder sempre é capaz de persuadir seus subordinados a fazerem o que ele deseja. Isso de maneira motivacional, com objetivo de alcançar objetivos e metas.
Muitas pessoas se utilizam da persuasão para ludibriar ou enganar outras, agindo de má fé, tentando se dar bem através de recursos mesquinhos ou pouco éticos. Utilizam a persuasão como um meio de comunicação eficiente, capaz de envolver seus interlocutores com seus argumentos. Popularmente conhecida como pessoa de “ boa lábia” para enganar os outros.
Persuasão ou “ persuasion” foi o último livro escrito por Jane Austen, por volta do ano de 1816. O livro foi publicado logo após sua morte. Seu conteúdo é autobiográfico e aborda o assunto da persuasão.
Embora seja uma obra belíssima, acredita-se que é uma obra inacabada, já que a escritora faleceu antes de poder dar um nome ao seu livro. Cabendo a seu irmão dar o título à obra de Jane.
No âmbito jurídico a persuasão racional encontra-se no artigo 131 do Código de Processo Civil: “Art. 131. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento”. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1973).
O Brasil adota o princípio da persuasão racional. O juiz pode decidir com base em elementos existentes no processo, mas sua avaliação deve ser feita levando em consideração critérios críticos e racionais.
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