Pergaminho é um termo proveniente do grego “pergaméne”, passando ao latim como “pergamina” ou “pergamena”. Trata-se de uma pele animal (de caprinos ou ovinos), curtida e preparada para servir como documento escrito. Provavelmente seu nome venha de Pérgamo, cidade grega da Ásia Menor, de onde poderia ter surgido.
O pergaminho servia como papel, antes de sua invenção pelos chineses. Também eram chamados “velinos”, quando feitos com peles de bezerros, produzindo um material fino, claro e macio, muito usado para documentos e outras obras importantes.
Para a fabricação de um pergaminho, a pele do animal não pode ser curtida, deve passar por um tratamento com soda cáustica, o que a torna permeável, podendo absorver a tinta da escrita.
A palavra pergaminho também servia para designar o conteúdo escrito, por exemplo, “Pergaminhos do Mar Morto”, documentos da época de Jesus, encontrados no Oriente Médio no início do século XX.
Sua utilização vem desde a antiguidade, ganhando mais importância no século II a.C. e sendo usado entre os eruditos até o século XIII, quando mercadores como Marco Polo trouxeram o papel da China. Como a produção de papel era muito mais fácil e barata, aos poucos o pergaminho foi sendo substituído, tornando a confecção de livros muito mais ampla e popular e divulgando a cultura como nunca se havia feito até então.
Antes da difusão do papel o pergaminho era o principal suporte da escrita, sendo um substituto do papiro, utilizado pelos monges para manter as bibliotecas dos mosteiros, que copiavam em pergaminho os textos da cultura ocidental. Assim, preservou-se desde a antiguidade os livros mais importantes de nossa história. Posteriormente o pergaminho também serviu para encadernar os livros pela resistência de seu material.
Com o advento do papel e consequente proliferação de livrarias, o pergaminho foi relegado a um segundo plano, embora ainda seja utilizado em documentos importantes, como diplomas universitários. Além disso, o nome pergaminho geralmente é utilizado para designar um título de nobreza. Sendo um material difícil de falsificar, o pergaminho, por suas características, inspira uma aura de confiança ao seu portador.
A figura do pergaminho também é muito utilizada em tatuagens, passando sua imagem clássica como deferência e dedicação de seu portador, que a utiliza geralmente para escrever nomes de pessoas queridas.
Sua durabilidade também permite que seja reutilizado, podendo ser apagado e servindo para escrever e criar imagens novamente, ao contrário do papiro muito mais frágil.
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