Participação social é o nome que se dá a todo o conceito que se refere ao modelo de contribuição de indivíduos na organização da sociedade. Cabe à Sociologia estudar e compreender a importância deste princípio que visa integrar as pessoas nos mais variados segmentos e núcleos organizacionais presentes na sociedade.
Como é direcionada para os interesses coletivos, a participação social é também conhecida como participação comunitária, em especial no campo da saúde. Por outro lado, a participação social e o controle social são elementos importantes, cujos atributos e significados se tornam fundamentais para a formulação das políticas de saúde, bem como o devido controle referente à sua execução nos vários níveis governamentais.
A participação geralmente ocorre por meio dos seguintes setores, a saber: Conferência de Saúde, Conselhos de Saúde e Conselhos Gestores das Unidades.
A participação social é compreendida como a forma de envolvimento que indivíduos, isoladamente ou em grupos, realizam em prol de uma causa coletiva. Por ora, é comum observar ações positivas por meio de atividades realizadas por pessoas comprometidas com o trabalho voluntário, cuja iniciativa se dá por meio de conscientização tomada sobre a importância de se fazer algo para o bem comum.
Este trabalho é feito em razão de alguma causa específica e não gera retorno financeiro, bem como não há nenhuma remuneração como acontece em outros modelos de trabalhos realizados ou serviços prestados.
O envolvimento de pessoas no trabalho voluntário se dá de forma natural, cujo objetivo é promover o bem e aumentar a qualidade de vida para todos. Estes trabalhos podem ser realizados por vontade isolada sem a necessidade de que o indivíduo voluntário faça parte de um determinado projeto ou ONG, ou o mesmo pode fazer parte de alguma campanha ou organização.
O programa de Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social foram instituídos por meio do decreto de lei nº 8.243, de 2014, pela então presidente da República Dilma Rousseff como meio de fortalecimento e articulação entre a sociedade e as decisões dos programas e políticas públicas, tendo em vista maior participação social na gestão pública.
Como exemplo de envolvimentos, tem-se a participação social no SUS, onde se busca a definição e a execução da política de saúde. Na participação social e cidadania, tem-se como objetivo assegurar os direitos dos cidadãos.
A participação social na educação objetiva melhorar a qualidade e o acesso à educação por crianças, jovens e adultos.
Em contrapartida, especialistas frequentemente discutem e buscam novas propostas de promoção da chamada participação social e intersetorialidade. Neste âmbito, uma grande parcela defende a sua viabilidade e articulação enquanto gestão social como forma de envolver, dentro do possível, os variados atores sociais, ou seja, gestores, técnicos e usuários.
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