Paroxismo é um substantivo masculino que deriva do Grego paroxysmós, que significa “irritação” e paroxynein, que significa “irritar”.
O significado de paroxismo varia um pouco, a depender de seu sentido. É uma palavra do ramo da medicina, e é o ponto de intensidade máxima de uma doença ou dor.
No sentido figurado, paroxismo significa o ponto mais elevado de uma sensação, expressar sentimentos no mais alto grau.
Se colocarmos a palavra no plural – paroxismos – seu sentido também muda. Nesse caso, passa a significar a respiração feita por uma pessoa em estado de agonia.
O paroxismo está ligado a disfunções de determinados órgãos ou sistemas, e geralmente também está ligado à epilepsia. Neste caso, chamamos de paroxismo epileptiforme, sendo assim os sintomas da mesma. No eletroencefalograma (ECG), o paroxismo epileptiforme pode aprensentar ponta aguda ou ondas lentas. Isso se qualifica como paroxismo cerebral.
Também há o paroxismo malárico, sendo então os sintomas de febre demonstrados principalmente na fase mais aguda da malária. Além desse, temos ainda o paroxismo de tosse, que como o nome já diz, significa os acessos de tosse, ou tosse convulsiva. O paroxismo de tosse é um dos principais sintomas da coqueluche, e também da tuberculose.
A doença feocromocitoma – tumores das células cromafins do eixo simpático – também está ligada ao paroxismo, isso porque a feocromocitona geralmente é uma das principais causas de doenças como hipertensão aerterial, cefaleia, sudorese, ansiedade, palpitações e hipotensão ortostática. Com isso, ocorrem crises como a hipertensiva – levando a infarto do miocárdio e AVC, por exemplo – e crises de ansiedade – paroxismo de ansiedade.
Muitos não sabem, mas a perda de fôlego e a síncope – que é a redução do fluxo sanguíneo encefálico, levando à perda de consciência – também são tipos de paroxismo.
O paroxismo também pode ser sintoma de doenças como: AVC, asma, doença de Beheçet, hemoglobinuária paroxística noturna, traumatismo craniano, encefalite, neuralgia do trigêmeo, hemicrania e tabes dorsalis.
O termo paroxismo histérico apareceu durante o século XIX, e era como os médicos da época se referiam ao orgasmo feminino – ou a falta do mesmo, no caso. Também conhecido como histeria feminina, continha sintomas como insônia, irritabilidade, retenção de líquidos, espamos musculares, desejo sexual entre outros.
Os médicos acreditavam que o paroxismo histérico era uma doença, causada principalmente pelo desejo sexual reprimido das mulheres. O tratamento geralmente era de teor sexual, com a utilização de massagens pélvicas – ou masturbação – e também hidroterapia.
Paroxismo em inglês é paroxysm.
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