Nefrologia tem origem na antiga língua grega, vindo de “nephros” (rim) e “logos” (tratado). Na medicina, nefrologia é o estudo da fisiologia dos rins, das enfermidades que eles sofrem e dos tratamentos necessários para seu bom funcionamento.
Nefrologia é o nome dado ao campo de especialização médica responsável que faz o diagnóstico e conduz o tratamento de enfermidades nos rins e no sistema urinário.
O médico especialista no tratamento dos rins é o nefrologista, que também é o profissional recomendado para cuidar de doenças como a diabetes Melittus, a hipertensão arterial e doenças imunológicas que acabam afetando os rins, causando lesões ou inflamações.
As doenças que atacam os rins, na verdade, estão atacando o néfron, uma estrutura microscópica que compõe os rins e que é a responsável pela eliminação dos resíduos vindos do metabolismo sanguíneo, além de controlar o nível de líquidos de nosso organismo, manter a pressão arterial e ainda produzir hormônios. Fazendo tudo isso, os rins ainda são responsáveis pela eliminação da urina, os dejetos absorvidos da corrente sanguínea.
Outros problemas que podem afetar os rins são a insuficiência renal, o cálculo renal e a diálise peritoneal. Algumas dessas doenças são provocadas por má utilização de medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios e exatamente por isso é que os médicos recomendam que não se utilize medicamentos sem orientação médica.
Muitas vezes, as doenças provocadas nos rins acabam se agravando e adquirindo um caráter irreversível. Quando nessa situação, o nefrologista só pode retardar o agravamento do mal ou recomendar o transplante renal, quando os rins perdem totalmente sua função.
Quando o paciente chega ao estágio de paralisação total das atividades renais, sua única opção é a hemodiálise, um tratamento felizmente bastante simples, mas que exige do paciente sua execução mais de duas vezes por semana. A hemodiálise consiste na filtragem do sangue fora do corpo humano, fazendo com que ele saia do organismo e passe por um equipamento que retira suas substâncias tóxicas, que deveriam ser eliminadas pela urina.
Atualmente todos os pacientes que passam por hemodiálise são candidatos a um transplante renal e fazem o tratamento paliativo enquanto aguardam a doação desse órgão, seja por morte de doadores ou por doação espontânea de algum parente. Os transplantes, procedimentos cirúrgicos regulares e relativamente seguros, mas apresentam um contratempo: é necessário que haja compatibilidade entre doador e receptor, para que não se provoque uma reação do organismo.
O transplante entre pessoas vivas também se tornou um procedimento normal, uma vez que o ser humano consegue sobreviver com um só dos rins, embora tenha que tomar mais cuidados em sua vida diária, entre elas ingerir muita água e eliminar comidas mais salgadas, já que não pode sobrecarregar o rim que ainda possui.
Os nefrologistas recomendam que, mesmo não apresentando nenhum problema renal, pessoas com mais de 40 anos devem fazer periodicamente consultas a esse tipo de especialidade médica, prevenindo doenças que podem surgir com a idade.
A formação do nefrologista, no Brasil, exige 10 anos de estudos, distribuídos entre 6 de curso médico, seguidos de 2 como residente ou estagiário e os últimos 2 dentro da especialidade escolhida.
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