Natal é uma palavra que, em português, tem sua origem do termo “natalis”, do latim que, por sua vez, é derivada de “nascor” (nascer). “Natalis” também virou “natale” (italiano) e “noel” (francês), além de outros idiomas. Em espanhol acabou virando “navidad”. Já em inglês sua evolução se deu a partir de “Christ’s mass”, ou “missa de cristo”. Usada como adjetivo, tem o sentido de informar o local de nascimento (cidade natal).
Como festa religiosa, é o dia da comemoração do nascimento de Jesus, implantado pela Igreja ocidental por volta de 336, em Roma, já que não se sabe exatamente o dia em que Cristo nasceu. Há registros, porém, que colocam o dia 25 de dezembro como Natal ainda no século XII, na região da atual Turquia, na época conhecida como Anatólia.
O Natal é um feriado religioso comemorado em todo o mundo cristão no dia 25 de dezembro, embora os países que ainda adotam o calendário Juliano o façam o dia 7 de janeiro. A data foi escolhida para coincidir com a festa da Saturnália, que celebrava o solstício de inverno, o dia mais curto do ano, e que anunciava que a primavera iria retornar (no hemisfério norte).
A Igreja, com o objetivo de converter os pagãos, transformou a festa em Natal, tradição que perdura até hoje. No hemisfério sul, o Natal é o centro dos feriados de final de ano e também marcam as férias de verão.
Embora na tradição seja um feriado religioso, o Natal também é comemorado por pessoas não cristãs, com o costume de troca de presentes e cartões de boas festas. Trata-se também do melhor período do ano para o comércio, aproveitando a tradição de troca de presentes.
Segundo alguns historiadores, o Natal tem origem na antiga Babilônia, numa festa que comemorava o nascimento de Nimrode, um de seus reis, e também no Egito, onde a data marcava o nascimento da deusa Ísis. Também no norte da Europa, antes do cristianismo, a época era festejada para marcar o fim dos dias curtos e o retorno do Sol.
A tradição levou a festa pelos tempos, até transformar-se no Natal que hoje conhecemos.
Há pesquisadores que afirmam que o nascimento de Jesus se deu em abril, outros que foi na festa dos Tabernáculos dos judeus (mês atual de setembro).
Enquanto a Igreja não oficializou a data do Natal, a festa era comemorada em dias diferentes, dependendo da região. No entanto, para que entrasse no calendário litúrgico e se tornasse a tradição que é hoje, e também para marcar o ano I de nossa era (depois de Cristo), estabeleceu-se o dia 25 de dezembro.
Historicamente, porém, o nascimento de Jesus aconteceu no ano 7 a.C., ou seja, a contagem foi feita erroneamente, fato que se mantém até a atualidade.
Com o passar do tempo diversos símbolos foram incorporados ao Natal, vindos das tradições antigas de cada povo, e esses símbolos acabaram por se transformar em tradição das festas natalinas.
Assim ocorre com a árvore de natal, as guirlandas, Papai Noel, a estrela e, aproveitando uma época em que o lado emocional toca as pessoas, surgiram as músicas de Natal, os poemas de Natal, as mensagens de Natal e a troca de presentes.
A árvore de Natal conforme a tradição foi um símbolo criado por Martinho Lutero, na Alemanha, em 1530. Os alemães que imigraram para a América trouxeram o símbolo que se universalizou nas comemorações do Natal.
O presépio com as imagens de Jesus menino, Maria, José, Reis Magos e pastores, foi criado por São Francisco de Assis, no século XIII, com o intuito de marcar a cena na mente dos cristãos.
A figura de Papai Noel tem sua origem no santo Nicolau, um bispo católico que viveu por volta dos anos 300 e que costumava presentear as crianças com moedas de ouro, deixadas em meias. Os alemães o incorporaram na figura de um velhinho de barbas brancas, transformando-o no grande símbolo do Natal para as crianças.
Narra a Bíblia que os reis magos foram guiados ao local do nascimento de Jesus por uma estrela brilhante, que lhes mostrava o caminho. A estrela de Natal que usamos atualmente nas festas tem aí sua origem.
Também nos reis magos houve a inspiração para os presentes. Como levaram ouro, incenso e mirra para Jesus, comemorando a vinda do Messias, até hoje essa tradição se mantém, quando damos presentes aos familiares e amigos.
Tudo o que hoje marca o Natal vem de tradições dos povos anteriores ao cristianismo. As comemorações do solstício de inverno eram feitas com grandes banquetes, o que nos propicia hoje as excelentes receitas de Natal. As festas também tinham suas músicas, que nos renderam as músicas de Natal. E, finalmente, as velas de Natal, que nos lembram que Jesus veio para ser a “luz do mundo”.
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