Metáfora e metonímia são dois substantivos femininos. Metáfora tem origem no Grego metaphora, que significa “transparência”, de metapherein, que é “trocar de lugar”. Já metonímia vem do Grego metonimia, que quer dizer “mudança de nome”.
O significado de Metáfora e metonímia aborda figuras de linguagem, porém seus casos estão dentro das figuras de palavras. Para conhecimento, a figura de palavra é definida como a substituição de uma palavra por outra, ou seja, uma forma figurada ou simbólica, que pode ser através de uma relação próxima (contiguidade) ou por comparação (similaridade).
Com isso em mente, há dois tipos de figuras de palavras que são a metáfora e a metonímia.
A metáfora é a figura de linguagem que se constrói por meio de uma comparação, ou seja, é a utilização de uma palavra ou expressão no lugar de outra, que indica dois aspectos semânticos comuns.
Isso quer dizer que a metáfora releva uma relação de similaridade entre os dois termos. Considera-se muito importante para a comunicação entre seres humanos e raramente se encontra alguma pessoa que não faz uso de metáforas em seus diálogos.
Ex: “Achamos a chave do problema.”
O exemplo acima mostra que a palavra “chave” entrou para um novo contexto (campo de significação), fazendo-se uma comparação implícita. Entende-se que o “problema” em questão não é nenhuma fechadura, mas sim que aquilo que resolve o problema se torna necessário como uma chave é para uma porta.
A outra figura de palavra, a metonímia, aborda o emprego de um termo no lugar do outro, sendo que ambos mantêm uma afinidade ou relação de sentido estreita. A palavra que assumirá o sentido da primeira (de maneira não literal ou denotativa), terá como base a contiguidade (e não a similaridade).
Ou seja, a metonímia é uma analogia por sentidos próximos, relativos.
Ex: O casal bebeu cinco latas de cerveja.
O exemplo acima pode querer dizer que o casal bebeu as latas, no entanto, foi o a cerveja que estava dentro das latas.
Outro exemplo é:
“Amo ler Machado de Assis.”
Essa frase indica que a pessoa gosta de ler a obra literária de Machado de Assis e não ler o autor (já que isso não existe), ou seja, o nome representa sua obra.
Os conceitos de metáfora e metonímia na área da Psicanálise estão, de maneira invariável, apontados para a obra de Jacques Lacan, psiquiatra e psicanalista francês.
Este foi o responsável pela promoção destas figuras de linguagem para a Psicanálise, fazendo com que estes conceitos superaram a simples categorização da retórica.
Para Jacques, a metonímia está associada com a relação construída entre significantes que mantêm o mesmo significado, suportando um superficial resultado de unidade no discurso. A metáfora, por sua vez, está relacionada com a mudança de significado na cadeia – para o francês, ela nasce entre dois significantes, um substituindo o outro, assumindo o seu lugar na cadeia.
Os conceitos de metáfora e metonímia estão associados com os conceitos desenvolvidos por Sigmund Freud.
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