Mainstream é um termo originalmente inglês empregado como um conceito para se referir ao modelo de pensamento ou gosto de caráter popular e dominante. Em uma tradução livre, Mainstream é o mesmo que corrente principal ou fluxo principal.
É usualmente empregado no campo da arte nas mais diversas expressões, e define aquilo que é comum, usual, familiar, disponível ao público e que detenha laços comerciais. Em outras palavras, Mainstream inclui e/ou diz respeito à cultura popular, e por isso mesmo é amplamente divulgado nos diversos canais de comunicação em massa.
Não obstante, o termo Mainstream é utilizado de forma pejorativa para se referir àquilo que, no momento, “está na moda”. No campo literário, em especial na critica literária, Mainstream é empregado para se referir à mimética ficção realista, assim como a ficção experimental.
Já na música, o Mainstream é aquilo que denota familiaridade, mas com pouca experimentação, como é o caso de alguns gêneros musicais (pop, rap e música popular). Todavia, o Mainstream também pode se referir às diversas influências dentro da mistura de estilos.
O oposto do Mainstream é conhecido como contracultura, Hipster ou Underground, ou seja, aquilo que não se encontra disponível ao grande público.
Hipster é um termo também de origem inglesa e se refere a um grupo de pessoas que adotam um estilo próprio e acabam inventando moda, a qual é geralmente marcada por tendências alternativas.
Ainda que a imagem do hipster esteja ligada ao conceito de underground, ou seja, a não adoção de estilo e gostos considerados bastante comuns e apreciados pelo grande número de pessoas, quando se trata de um Mainstream Hipster o estilo adotado é o seguinte: o adepto possui uma aparência hipster, enquanto mantém algum tipo de contato ou ligação com a cultura Mainstream.
O conceito de Mainstream é amplamente discutido e estudado por diversos pesquisadores nos mais diferentes campos do conhecimento. Dentre eles, destaca-se a obra “Mainstream: A Guerra Global das mídias e das culturas” do jornalista e escritor francês Frédéric Martel, que escreveu o ensaio após ter percorrido 30 países em um período de 5 anos e entrevistado cerca de 1.200 pessoas.
O livro de Martel aborda as questões pertinentes que envolvem a disputa em nível mundial pelo controle do entretenimento e toda a sua indústria. E para dar uma boa consistência, ele viajou para conhecer de perto os principais canais de comunicação, entretenimento e mídia como, por exemplo: Hollywood, quartel-general da Al Jazeera, Televisa (principal canal de TV no México) e a Rede Globo, no Brasil.
Estes canais são tão atrativos que acabam desempenhando um papel decisivo na vida das pessoas, e com a popularização da internet, a cultura do Mainstream ganhou forma e expansão.
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