Libido é um termo que vem do latim e significa anseio, desejo, sendo hoje a definição do desejo ou impulso sexual de um homem ou mulher. É a principal característica apresentada nos seres vivos para a perpetuação da espécie, quando falamos em aspectos psicossexuais.
A libido, no entanto, não se relaciona somente a atividade sexual. Ela apresenta uma característica de mobilidade, alternando entre suas áreas de atenção, podendo ser direcionada tanto a uma pessoa quanto a um objeto qualquer ou mesmo ao próprio corpo. A libido também pode despertar atenção a uma atividade intelectual.
Santo Agostinho constatou que existem três tipos de desejo: “libido sciendi”, ou desejo de conhecimento, “libido sentiendi”, ou desejo sensual, e “libido dominendi”, ou desejo de dominar. Assim, trata-se da energia que move as pessoas.
Em psicologia e psicanálise o conceito de libido é voltado para a energia mental que gera o instinto sexual, conforme Freud. Carl Jung, no entanto classifica a libido como força vital psíquica, ou simplesmente energia vital.
A falta de libido pode ser provocada pela diminuição de hormônios sexuais. No homem, a testosterona, na mulher a progesterona. Mas essa diminuição também pode ter outras causas: alimentação inadequada, a ingestão de algum medicamento, condições como depressão e ansiedade e stress, entre outras. Fumar e o consumo excessivo de álcool são também fatores que diminuem a libido.
O hipotiroidismo (diminuição dos hormônios produzidos pela tiroide) podem provocar a diminuição da libido na mulher. A libido feminina, porém, aumenta durante o ciclo menstrual, quando a mulher entra no período fértil.
No caso de falta de interesse sexual, quando qualquer pessoa sente sua libido diminuída, isto é, não sente as vontades naturais da vida, incluindo atração sexual, há suplementos alimentares para o aumento da libido.
Entre as plantas podemos citar a maca, conhecida como “Viagra peruano”, que possui frutose, cálcio, manganês, ferro, potássio, zinco, cobre e aminoácidos essenciais (argenina, valina e lisina). O ginseng também tem propriedades que aumentam a libido, ajudando a estabilizar os hormônios. O “tribulus terrestris”, uma erva daninha, é outra planta que ajuda a produzir hormônios.
As plantas, usadas em tratamentos fitoterápicos, porém, não garantem a solução total dos problemas de diminuição da libido e do desejo sexual, quando o fator está ligado a problemas psíquicos nas pessoas e não a fatores físicos. O resultado do uso de ervas é facilitar o processo de excitação, facilitando também para a mente a estimulação da libido.
Para a manutenção de libido em alta é importante mudar o estilo de vida, praticar exercícios, alimentar-se adequadamente, ter uma vida saudável sob todos os pontos de vista e, principalmente, cuidar dos aspectos psicológicos que porventura se mantenham na mente.
Muitas vezes, não se encontrando a causa da falta de libido, vai ser necessário uma consulta a um médico endocrinologista para que se determine se existem problemas físicos interferindo. Para a mulher sempre é necessário manter em dia as consultas ao ginecologista, já que no sexo feminino o problema é mais frequente.
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