Libertinagem é um substantivo masculino da gramática portuguesa que significa devassidão, ou seja, uma característica de alguém que vive como um libertino. A origem etimológica do termo reporta-se ao francês “libertinage” e, por ora, muitas pessoas consideram o seu significado diferente daquele que é atribuído à palavra liberdade.
Uma pessoa libertina é aquela que adota uma visão de mundo, bem como suas ações apoiadas no uso da liberdade, geralmente ao contrário dos princípios morais básicos. É, por assim dizer, um aspecto negativo que faz com que esse mesmo indivíduo seja mal visto pelos demais.
De modo semelhante, a libertinagem é compreendida como a conduta em busca de prazer sexual, que pode ser realizada em público como, por exemplo, demonstrações de afeto exageradas ou realização de fetiches e práticas sexuais privadas que se distanciam da visão romântica de uma relação íntima, como são o caso de ações ligadas a sexo grupal ou mesmo prazeres sexuais alternativos (bondage, lugares não convencionais e uso de elementos exóticos).
Geralmente, a libertinagem é vista como algo negativo e desrespeitoso por parte da sociedade que acredita que uma pessoa libertina é imoral.
Libertinagem é o título da quarta obra poética pertencente ao escritor brasileiro Manuel Bandeira (1886 – 1968), sendo publicado no ano de 1930 e considerada por muitos como a obra de maior relevância do autor.
Ao todo, são 38 poemas que tratam de amor e outros temas com muito humor. Entre eles destacam-se “Pneumotórax” e “Vou-me embora para Pasárgada”, um dos mais conhecidos e recitados.
As palavras libertinagem e liberdade diferem-se quanto ao conceito, mesmo que muitas pessoas as confundam por pensar que se tratam da mesma coisa. Libertinagem tem sua origem etimológica no francês, enquanto liberdade é oriunda do latim libertas, palavra esta que significa a condição ou independência do indivíduo que se encontra livre.
A palavra liberdade possui um aspecto filosófico que pode ser compreendido como a ausência da servidão e submissão. É sempre lembrada como um aspecto que indica felicidade e paz, uma vez que aquele que se considera livre é alguém que possui espontaneidade e autonomia.
Para filósofos como René Descartes (1596-1650), a pessoa que age com mais liberdade é aquela que compreende melhor as alternativas que se encontram precedentes a sua escolha. Geralmente a palavra liberdade é tomada como a possibilidade de se fazer algo baseado em suas próprias escolhas mediante a responsabilidade de suas prováveis consequências, ou seja, é saber escolher de forma consciente, enquanto na libertinagem toma-se o aspecto imediato do que se deseja fazer sem se preocupar com os seus desdobramentos.
Os sinônimos da palavra libertinagem são: