Leão de Judá é um termo utilizado para se referir a Jesus Cristo. Além disso, é o símbolo da tribo de Judá. De acordo com a Torá (livro sagrado dos judeus, composto pelo antigo testamento) essa tribo judaica é composta pelos descendentes de Judá, o quarto filho de Jacó.
Embora a maioria das palavras em hebraico e grego para leão seja utilizada em sentido figurado, não obstante, podemos tirar uma série de conclusões relativas às características percebidas e comportamento de leões literais.
A associação entre Judá e o leão, provavelmente o leão asiático, pode primeiro ser encontrada na bênção dada por Jacó a Judá no livro de Gênesis da Bíblia Sagrada.
O Leão de Judá também é mencionado no livro do Apocalipse, como um termo que representa Jesus, segundo a tradição cristã. O leão de Judá também foi um dos títulos do imperador etíope Haile Selassie e foi representado na bandeira da Etiópia de 1897 a 1974.
Devido à sua associação com Selassie, ele continua a ser um símbolo importante entre os membros do movimento Rastafari.
Do personagem Judá da bíblia (em hebraico: Yehuda) é que vem o nome original da Tribo de Judá, que tradicionalmente é simbolizada por um leão.
No Gênesis, o patriarca Jacó, mais tarde chamado de Israel, deu esse símbolo para sua tribo quando se refere a seu filho Judá como um Jovem Leão (Gênesis 49: 9), quando foi abençoá-lo.
Na tradição judaica de nomenclatura, o nome hebraico e o nome substituto são muitas vezes combinados de forma a formar um par, assim como nesse caso.
O Leão de Judá foi usado como um símbolo judaico por muitos anos, e como Jerusalém era a capital do reino de Judá, em 1950 foi incluído no emblema de Jerusalém.
Na história da Etiópia, como foi registrada e elaborada em um tratado do século XII, o Kebre Negest afirma descender de uma comitiva de israelitas que retornaram com Makeda.
Ela era a rainha de Sabá, e a partir de sua visita ao rei Salomão em Jerusalém, teria concebido o fundador e descendente da dinastia salomônica, Menelik I.
Como Salomão era da tribo de Judá, seu filho Menelik I iria continuar a linhagem. E de acordo com a história etíope, foi passada diretamente de rei para rei, até o Imperador Haile Selassie I; ostensivamente o 225° rei desde o rei David, o qual foi deposto em 1974.
Em ambas as histórias, cristã e judaica etíope, acredita-se que também eram imigrantes das tribos de Judá e Dan que acompanharam Makeda de volta de sua visita a Salomão. Daí o lema Ge'ez Mo`a 'Anbessa Ze'imnegede Yihuda ("O Leão de Judá conquistou").
O Leão de Judá é um tema que figurava com destaque na velha bandeira imperial, moeda, selos, etc. E ainda pode ser visto enfeitando a esplanada da capital como um símbolo nacional.
A frase aparece no Novo Testamento em Apocalipse 5: 5: "E um dos anciãos me disse. Não chores, eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e quebrar os seus sete selos”.
Esta é amplamente considerada uma referência a Jesus Cristo entre os cristãos. Muitas organizações e ministérios cristãos usam o leão de Judá como seu emblema ou mesmo como seu nome.
Inspirado pelo Leão de Judá, CS Lewis usou um leão chamado Aslan para representar Jesus em As Crônicas de Nárnia.
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