Interjeição demonstra as emoções e os sentimentos de maneiras diferentes e, para alguns estudiosos é considerada com uma classe gramatical quanto para outros está mais para os estudos e questões semânticas em que a palavra envolve. De todo modo, as interjeições podem ser consideradas como o resumo de expressões.
As interjeições sempre aparecem acompanhadas por pontos de exclamação ao final, o que pode reforçar a entonação de sua pronuncia. Por ora, a interjeição também pode ser expressa por mais de uma palavra, ou seja, a locução interjetiva como, por exemplo, “quem me dera”, “valha-me Deus” ou “Ai de mim!”.
As interjeições possuem, como característica, a independência de relação sintática, ou seja, não há a necessidade de nenhuma outra frase ou mesmo palavra para se que se possa compreendê-la.
Para melhor elucidação, veja a seguir alguns exemplos de interjeições e os estados emocionais usualmente utilizados:
Tomara que você consiga voltar logo,
Se Deus quiser vou conseguir essa vaga de emprego,
Viva a força da democracia!
Não era minha intenção em te prejudicar, foi mal!
Ainda bem que tudo não passou de um mal entendido.
Como as interjeições ocupam um lugar a parte nos estudos gramaticais é interessante observar que, como não assumem uma função sintática devido à dificuldade de caracterização morfológica, os próprios estudiosos da analise do discurso recomendam que sejam elas analisadas de acordo com o contexto empregado.
Por outro lado, a intensidade da entonação pode facilmente alterar o sentido e assim recebe o nome de polissêmica, cujo significado é que a mesma interjeição possa ter uma variação de sentido.
Ainda assim, as interjeições podem ser também estudadas no campo psicológico para se compreender a sua importância e extensão já que se trata de uma linguagem afetiva, a qual pode ser flexionada tanto no superlativo quanto no diminutivo como no seguintes exemplos: “Desculpinha” ou “Adeusinho”.
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