Inferir é uma palavra proveniente do latim, como a maioria das palavras de nosso idioma, “inferere”, (deduzir) que, por sua vez, é um derivativo de “inferre”, cujo significado é “causar”.

O que é inferir?

Inferir, na evolução de nosso idioma do antigo latim, acabou ficando com o mesmo significado de deduzir, concluir, ou seja, chegar a uma conclusão final sobre um determinado fato ou ocorrência, utilizando para isso o método das deduções. O verbo inferir é transitivo, sendo conjugado da mesma maneira que aderir.

Quando dizemos que é preciso inferir o significado de uma palavra desconhecida, por exemplo, estamos, através de deduções, chegando a uma conclusão sobre o seu significado. Da mesma maneira, ao inferir a partir de informações implícitas em um texto, estamos tomando por base o que foi descrito para, dessas informações, conseguirmos uma conclusão que satisfaça as premissas.

O ato de inferir nos levar a formar a ideia final, depois de coletadas as informações necessárias, chegando à conclusão através do raciocínio ou do exame dos fatos apurados. Se, por acaso, estamos chegando à conclusão de um raciocínio baseados apenas em suposições, presumindo algo, estaremos fazendo uma conjectura, e não uma inferência.

A inferência, assim, é a obtenção de um resultado através do raciocínio, fato que pode acontecer quando recebemos uma informação com ideias que estão subentendidas, subjetivas, e não totalmente claras e objetivas.

A palavra inferir é muito utilizada na área jurídica, quando não se pode, por exemplo, tirar uma conclusão totalmente correta baseado em depoimentos ou documentos. Inferir, na área jurídica, tanto pode beneficiar como prejudicar o réu, e isso depende muito do conhecimento dos advogados e juízes e da jurisprudência.