Impressionismo é classificado como um substantivo masculino.
O significado de Impressionismo expressa um movimento artístico surgido na França em meados do século XIX, caracterizado por desenvolver um estilo totalmente original, durante o período Belle Époque (“Bela Época”).
O impressionismo teve como principal proposta causar uma ruptura com as técnicas tradicionais do Realismo, abandonar as regras convencionais e começar a retratar as coisas da forma como eles as viam, conforme suas impressões. As obras impressionistas iriam se caracterizar pelos efeitos óticos criados por impressão de cor, luz e dos movimentos livres das pinceladas.
Os artistas do impressionismo preferiam o ar livre, aproveitando as mudanças da luminosidade e as alterações que ela provocava nas cores e sombras e na própria paisagem em si.
O precursor das mudanças foi o pintor francês Claude Monet, com o termo impressionismo se referindo a sua obra “Impressão, Sol Nascente” (Impression du Soleil Levant, de 1872). Sua obra Terraço, de 1866, também é vista como um dos primeiros marcos da escola impressionista.
Diz-se que o Impressionismo originou a arte moderna, pois as obras transmitiam sensações de alegria e harmonia, juntamente com os contrastes, luzes e claridade das cores. Eles passavam a ideia de efeito borrado para passar a ideia de que o movimento que estava sendo retratado na obra era totalmente passageiro – o que gerou muita polêmica na época, já que muitos não viam aquilo como uma obra “de verdade”.
São alguns dos artistas que se destacaram no período do Impressionismo, além de Claude Monet:
O estilo do movimento impressionista é repleto de características marcantes. São elas:
O Impressionismo não durou muito – 1886 pode ser o ano considerado como o fim desta escola artística. Entretanto, as obras produzidas neste período tão curto acabaram se tornando valiosas, sendo que muitas delas se tornaram as obras mais caras do mundo.
Um exemplo é uma de Renoir, Baile no Moulin de la Galette, que chegou ao preço de US$ 78,1 milhões.
O Impressionismo emprestou muitos princípios para outras artes, como o caso da literatura e música, não chegando nem aos pés do que ocorreu nas artes plásticas, obviamente, mas merece comentários.
Na Literatura, o Impressionismo era notável através do uso da linguagem exata, que tinha como base o pensamento científico que visava narrar eventos da realidade do dia a dia. Outros assuntos foram também abordados pelos impressionistas, como é o caso do erotismo, a frustração, a morte, o cansaço da vida e a falta de comunicação.
Destacam-se alguns autores que usavam a característica da valorização da visão do presente (a descrição das cores e dos tons das paisagens), com o uso de metáforas para falar sobre emoções e sentimentos, são:
Na música, o Impressionismo trouxe sons inovadores na área técnica e musical em si. São destaques da época o trabalho de piano de Claude Debussy e Maurice Ravel. O estilo impressionista na área da música tinha como objetivo ressaltar os sentimentos, as impressões e os estados de espírito através das cores tonais e harmonias, com base na insinuação.
O Pós-impressionismo surgiu entre os últimos anos do século XIX e início do século XX que, tomando como base o modelo impressionista, apresentou uma série de estilos, técnicas e tendências artísticas que visam aprimorar o Impressionismo, isto é, dar a ele um novo conceito.
Muitos dos artistas desse movimento pós-impressionismo começaram suas carreiras como impressionistas, porém logo se redefiniram com outras experiências e características de outros estilos, buscando padrões distintos daqueles que formam a “alma” do Impressionismo.
Esse grupo de pintores passou a utilizar formas e contornos mais visíveis em suas obras. A imagem que era retratada não era mais passageira – ela transmitia um efeito mais estático quando comparada com às imagens das obras impressionistas iniciais.
O Pós-impressionismo valorizava a cor viva na execução das obras e na bidimensionalidade.
Logo, muitos estilos acabaram surgindo a partir da revolução do Impressionismo original, tais como o Cubismo, o Expressionismo, o Fauvismo e o Pontilhismo (este último sendo um estilo neoimpressionista).
O Impressionismo passou a existir no Rio de Janeiro na década seguinte ao surgimento na França. No fim do século XIX, o termo impressionista já era utilizado pela imprensa local para certos pintores brasileiros.
Eliseu Visconti é considerado o pioneiro do estilo impressionista no Brasil, sendo um dos nomes mais expressivos até hoje quando aborda-se este movimento artístico. Visconti viajou à França e testemunhou a pintura rápida de paisagem ao ar livre e voltou ao Brasil já entendendo a técnica impressionista.
Visconti já era alcunhado de impressionista pela imprensa brasileira em 1898, praticando o Impressionismo posteriormente com outros artistas, como: