Imperialismo é um substantivo masculino. O termo tem origem no Latim imperium, de imperare, que significa “ordenar, comandar” (de in-, “em” e parare, “preparar, ordenar”).
O significado de Imperialismo é entendido como uma política de expansão e domínio de uma nação sobre as outras, ou seja, são nações poderosas que procuram maior controle e ampliação – da mesma forma que influência – sobre outros povos e nações mais pobres, em termos territoriais, culturais e econômicos.
O imperialismo é considerado um caso de subordinação dos países em relação a outro que expande seu território, pois afinal possui poder para isso.
Muito se comenta sobre o neocolonialismo: o imperialismo contemporâneo. Embora muitos considerem que o imperialismo seja o mesmo que o colonialismo (regime existente dos séculos XV até XIX), há uma distinção:
No imperialismo, a anexação do território pode ou não ocorrer.
O imperialismo se tornou um fenômeno típico do século XIX, especialmente visto na expansão do capitalismo industrial ocorrido na Europa. A força imperialista europeia foi significante, em principal na África e Ásia – houve a necessidade de maior quantidade de matéria-prima, bem como o interesse em conquistar novos mercados consumidores.
A ação imperialista dos países europeus também aconteceu pelo crescimento populacional do continente. No entanto, esse domínio também teve como caraterística o etnocentrismo – visão de que alguns povos eram superiores a eles.
Outras duas características existentes nos países imperialistas eram o racismo e o darwinismo social – este último era explicado como a seleção natural sendo a razão pelo uso do poder dos mais fortes sobre os mais fracos.
Em termos de racismo, aqueles que tinham como ideologia o imperialismo, acreditavam que os europeus deveriam ocupar esses dois continentes, de modo que aqueles povos deixassem de ser “primitivos” ou “selvagens” através dos hábitos e outros aspectos que proporcionassem uma “melhora” na qualidade de vida. No final das contas, os países imperialistas procuram três coisas: a matéria-prima (como dito anteriormente), o mercado consumidor e, obviamente, mão de obra barata.
É claro que, como pode-se prever, a ação imperialista não foi pacífica: muitos conflitos violentos entre nativos e povos dominadores aconteceram.
A conquista global iniciada pelos países imperialistas no final do século XIX acabou provocando uma rivalidade muito forte entre eles mesmos. A Primeira Guerra Mundial foi a consequência desta briga – ali começava a nova era imperialista.
Como sabe-se, a Primeira Guerra Mundial foi a causadora da criação de uma nova forma de imperialismo, conhecido como imperialismo ideológico e de classes. Este novo tipo faz parte das origens da Segunda Guerra Mundial – que, em seu fim, fez com que o imperialismo colonial se enfraquecesse.
O imperialismo, portanto, pode ser explicado por meio de diversas razões, não somente econômicas (que ainda são os interesses mais fortes), mas também na política, desejo de poder e prestígio e, sem dúvidas, das vantagens diplomáticas de um país em relação a outro. Há muita especulação sobre a própria influência a fim de difundir valores religiosos, culturas ou políticos, sendo chamados de motivos ideológicos e morais.
Imperialismo americano – tratando-se do imperialismo norte-americano – é uma expressão comumente usada para se referir ao histórico de ações e das doutrinas da política externa dos Estados Unidos da América que influenciam o mundo inteiro, por meio do militarismo, cultura, economia e a própria política em si.
Diz-se, então, que os Estados Unidos são uma nação imperialista, pois desde o século XIX o país consegue exercer um certo controle em vários eventos mundiais. As duas guerras mundiais também foram fatores que proporcionam um maior crescimento dos Estados Unidos e o enfraquecimento de várias potências europeias.
No século XXI, uma crise econômica global abalou até mesmo a fortaleza americana. Há maior contenção de gastos, mas sua influência ainda é exercida.
Na América Latina, o processo de independência – após um longo passado colonialista – foi alcançado através da ajuda da Inglaterra.
O Brasil, a partir desse ponto, se tornou um caso de imperialismo informal, pois mais de 50% das importações eram provenientes da Inglaterra. Além disso, eram poucas empresas nacionais que eram abertas e sim variadas empresas de capital europeu.
De toda forma, atualmente o Brasil pode ser visto como uma potência emergente: seu desenvolvimento econômico chama atenção, assim como da própria influência brasileira em termos de cultura e exportações.
Investindo também em diversos países vizinhos, o “imperialismo brasileiro” vem sendo uma reclamação constante desses países (como o caso do Equador, Bolívia, Paraguai, entre outros).
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