IFRS contabilidade significa um conjunto de normas internacionais de contabilidade revisadas e emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB (Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade).
Traduzindo para o português, a sigla inglesa IFRS – Internacional Financial Reporting Standards significa Normas Internacionais de Informação Financeira.
Essas normas tem por objetivo padronizar as políticas e procedimentos contábeis existentes entre os países otimizando a estrutura conceitual e promovendo o mesmo entendimento das demonstrações financeiras.
Para que exista uma mesma interpretação na análise dos relatórios de finanças, é necessário que esses tenham os seguintes atributos:
Essas características devem estar presentes na elaboração das demonstrações e para isso é preciso que sigam o mesmo critério.
O grande propósito de se adotar IFRS é para que as informações sejam úteis a todos os usuários (fornecedores, investidores, empregados, clientes, instituições governamentais ou financeiras, público e agências de notação) e assim os auxiliem de uma melhor forma, em suas tomadas de decisões.
Toda estrutura conceitual de apresentação e preparação das demonstrações financeiras internacionais encontra-se minuciosamente relatada no “framework” (Framework for the preparation and presentation of Financial Statements). Ele não é uma norma internacional. Trata-se de um texto que contém todos os conceitos básicos para elaboração dos documentos de contabilidade.
Caso venha a acontecer algum conflito entre qualquer norma internacional e o “framework”, o que irá prevalecer é a exigência da norma internacional.
Essas normas IFRS inicialmente foram aplicadas nos países da União Européia através do regulamento (CE) n.° 1725/2003 da Comissão Européia de 2003 que posteriormente foi atualizado pelo regulamento (CE) n.° 1126/2008 a fim de proporcionar a harmonização dessas demonstrações publicadas por organizações abertas européias. Hoje, inúmeros países tem projetos oficiais para convergir as normas locais para as IFRS, até mesmo o Brasil.
Em 2009 entraram em vigor os padrões e normas IFRS e tornou-se obrigatório para todas as empresas de capital aberto e fechado, médio e grande portes. Instituições bancárias também podem exigir que suas demonstrações financeiras estejam de acordo com o novo modelo.
Através da Resolução CFC n.º 1.055/05 foi criado o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), cujo objetivo é o de emitir pronunciações técnicas visando a convergência dos padrões de contabilidade brasileiros para os padrões internacionais.
Existe um livro intitulado “IFRS Contabilidade Criativa e Fraudes”, que foi desenvolvido para auxiliar as empresas brasileiras a utilizarem esse novo sistema métrico mundial de mensuração de seus desempenhos e atividades. O foco principal do livro é mostrar em que “armadilhas” os profissionais de finanças podem incorrer ao fazerem a contabilidade criativa.
Contabilidade criativa, por sua vez, é uma espécie de manipulação que os gestores fazem omitindo a realidade patrimonial da entidade. Eles utilizam as flexibilidades existentes nas normas contábeis e propositalmente alteram os processos a fim de torná-los mais significativos.
Encontram-se no livro mais de 500 observações e exemplos, apresentados pelo autor, que resultam em mais ou menos dividendos, maior ou menor valor da empresa e seus ativos, e participação nos lucros.
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