Homeostase, também chamada homeostasia, é o processo pelo qual um organismo mantém as condições internas em uma situação físico-química característica e constante necessárias para a vida, independentemente de quais forem as condições do ambiente.
O termo homeostase foi cunhado dentro da fisiologia por Walter Cannon em 1929 para referir-se a capacidade do organismo humano de regular a composição e volume de sangue e, portanto, de todas as células do corpo de banho fluido.
O termo deriva do grego homeo que significa "igual/o mesmo" e stasis que significa “posição/estático/parado”, e é aplicado para designar o conjunto de processos que impedem as flutuações na fisiologia de um organismo.
Em organismos vivos homeostase envolve o consumo de energia necessária para manter uma posição num equilíbrio dinâmico dado que as condições externas podem ser continuamente sujeitas a alteração. Os mecanismos da homeostase asseguram que os efeitos dessas mudanças sobre os organismos são mínimas. Mantendo-se sob certos limites.
A homeostase é necessária porque os organismos contém moléculas metabolizado continuamente. Todos os organismos realizam a homeostase a nível celular, porque para que se mantenham vivos é necessário que os componentes das células sejam mantidos em concentrações mais ou menos uniformes.
Exemplos de Homeostase
A homeostase da glicose é considerada a mais complexa conhecida. Ela é responsável por controlar os níveis de glicose no sangue. Os níveis de glicose no sangue variam entre os limites de -120 e 110 mg de glicose por 100 ml de sangue após uma refeição e entre 70 e 80 mg por 100 ml, após jejum. A glucose é utilizada por todas as células no corpo como combustível.
Níveis de glicose no sangue são controlados por seis hormônios: a insulina, hormônio do crescimento, glucagon, glicocorticóides, epinefrina e tiroxina.
A respiração dos seres humanos fica mais difícil quando uma pessoa se encontra em grandes altitudes, pois o ar nessas regiões é pobre em oxigênio. Isso faz com que a respiração fique comprometida e os níveis de oxigênio no sangue tornam-se insuficientes. E é através da homeostase do oxigênio para as células que o organismo humano procurar corrigir essa deficiência.
Pra tanto, nosso corpo aumenta o ritmo da respiração e aos poucos passa a produzir uma maior quantidade de hemácias ou glóbulos vermelhos, lançando-as na corrente sanguínea. Dessa forma o organismo consegue respirar com mais eficiência pois passa a reter nos pulmões o pouco ar que o meio oferece graças a ação das hemácias.
Para manter as condições químicas constantes no interior das células sua homeostase faz com que todo o subproduto de seu metabolismo, como amônia, ureia, creatinina, entre outros, seja descartado de maneira rápida. Tal como é visto nos rins, nos pulmões, nas glândulas sudoríparas e nas glândulas sebáceas. Esse processo é chamado de homeostase do metabolismo celular.
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