Hipocromia, para a hematologia, é a diminuição da coloração das hemácias (também chamadas de eritrócitos), em função da deficiência de hemoglobina. Já a microcitose é quando os eritrócitos têm um tamanho abaixo do considerado normal. Os eritrócitos das crianças, mesmo sadias, com frequência são hipocrômicos e de tamanho menor, quando comparados às hemácias de adultos.
O termo hipocromia possui significados específicos também para a dermatologia.
Para a dermatologia, o significado de hipocromia é: a discromia (termo referente a alterações na pigmentação da pele) caracterizada pela baixa pigmentação da pele, causando manchas mais claras que sua cor natural. O vitiligo é um exemplo de hipocromia cutânea.
Na dermatologia, o termo hipercromia tem seus significados relacionados às manchas na pele, causadas pela produção excessiva de melanina (pigmento que protege e dá cor a pele) em determinadas áreas.
Diversos fatores podem causar o aparecimento de manchas escuras na pele, entre os quais podemos citar: exposição aos raios solares, alterações hormonais, acne e agressões à pele, como a depilação com cera e queimaduras.
Os melanócitos são as células da pele que produzem melanina e se localizam na epiderme. Quando há um processo inflamatório, os melanócitos se rompem e a melanina se espalha, caindo na derme. As células responsáveis pela limpeza da pele englobam essa melanina, mas raramente conseguem eliminá-la. Por isso as manchas hipercrômicas causadas por inflamações são de difícil tratamento.
Hipercromia é uma denominação geral, mas existem nomes e significados próprios para os diferentes tipos de manchas escuras da pele:
Todas as hipercromias acima citadas são benignas. Entretanto, alguns tipos de manchas escuras podem ser significados do câncer de pele (melanoma).
Hipocromia e anisocitose, assim como hipocromia microcitose são termos da hematologia que costumam aparecer em resultados de hemograma. Se referem a alterações nas hemácias.
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