Significado de Hierarquia Urbana

Hierarquia urbana é uma expressão. O termo hierarquia vem do Latim medieval hierarchia, que quer dizer “divisão de anjos por ordem de importância, do Grego hierarkhia (“comando de um alto sacerdote”), da expressão ta hiera (“ritos sagrados”) mais arkhein (“comando, domínio”).

Já a palavra urbana vem do Latim urbanus, que significa “pertencente a uma cidade”.

O que é Hierarquia urbana:

O significado de Hierarquia urbana é a ideia de subordinação entre cidades, ou seja, é uma forma de organização baseada no sistema econômico que estrutura que as cidades médias e pequenas se subordinam às cidades grandes (no caso, as pequenas ficam subordinadas pelas médias, enquanto que as médias ficam subordinadas pelas grandes).

A hierarquia urbana é uma escala que possui alguns fatores de definição. O primeiro elemento é o tamanho, obviamente – quanto maior uma cidade, maior poderá ser sua posição na hierarquia urbana. Porém, o posicionamento de uma cidade neste tipo de organização se dá também pela influência política, cultural e econômica – tanto em âmbitos regionais, nacionais ou globais.

Exemplos claros de cidades que permanecem como modelos de hierarquia urbana são a cidade de Paris, Londres, São Paulo, Nova York e Tóquio. Elas têm em comum principalmente a localização, já que são polos para as áreas que estão ao seu redor e são as chamadas megalópoles.

A hierarquia urbana tem como base a formação de uma rede urbana: conceitua-se como o conjunto de cidades que se consolidam em um processo de globalização, estabelecendo relações econômicas, comerciais, sociais e políticas entre si. Isso resulta em melhor interação e comunicação e também aumento dos níveis de interdependência entre as distintas cidades.

De modo amplo, pode-se caracterizar a hierarquia urbana através da formação dos seguintes membros:

• Metrópoles nacionais: são as aglomerações metropolitanas que são compostas pelas principais cidades de uma rede urbana em um determinado país. Elas têm como aspectos o nível populacional e as infraestruturas mais dinâmicas, falando na área econômica.

Exemplos são: Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador e Belo Horizonte.

• Metrópoles regionais: são os centros secundários, não sendo caracterizados como representantes internacionais e têm influência somente nas cidades de regiões próximas à localização.

Exemplos são: Campinas, Maceió, Belém e Manaus.

• Capitais regionais: são as cidades que possuem médio porte, capacidade de ofertar serviços em patamares consideráveis e com uma dinâmica econômica relativa.

Exemplos são: Londrina, Jundiaí e Anápolis.

• Centros regionais: são as chamadas cidades médias, com população que permanece entre 100 a 500 mil habitantes, tendo influência econômica, política, social ou cultural sobre uma região determinada.

Exemplos são: Brasília e João Pessoa.

• Cidades locais: são pequenas cidades que possuem mínima influência, com características de padrões rurais ou semiurbanos de moradias.