Hemofilia está ligado ao quadro de distúrbio genético e hereditário, que afeta diretamente a coagulação do sangue. Este é composto de diversas e importantes substâncias como, por exemplo, as proteínas que auxiliam a estacar as hemorragias quando os vasos sanguíneos são rompidos.
De acordo com a Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), existem 13 diferentes tipos de fatores de coagulação, cujas denominações são expressos por meio de algarismos romanos, ou seja, do Fator I ao Fator XIII.
É a disfunção da coagulação que atinge o Fator VIII e é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a mais comum, e que atinge cerca de 85% a 90% dos casos diagnosticados.
É a disfunção que ocorre no Fator IX e é também conhecida como a Doença de Christmas, já que o primeiro paciente diagnosticado foi Stephen Christmas. É a segunda hemofilia mais comum.
As hemofilias são classificadas de acordo com a sua gravidade e por isso podem ser consideradas leves, graves ou moderadas.
A hemofilia leve é aquela que compreende o fator coagulante entre 5 e 10% e sua ocorrência é pequena ao longo de um ano. A hemofilia moderada possui um fator coagulante entre 1 e 5% e pode ocorrer após algum trauma e aproximadamente uma vez ao mês.
E a hemofilia grave possui pouco ou fator menor que 1% e tendência a sangramento constante.
As causas para a ocorrência da hemofilia estão diretamente relacionadas à deficiência da coagulação sanguínea. É um problema hereditário e ocorre devido a uma alteração genética realizada de forma espontânea no organismo.
A hemofilia não tem cura, mas existe tratamento que permite ao paciente ter uma vida melhor e mais equilibrada. Para isso, é necessário contar com o auxílio médico.
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