Fiel é um adjetivo e um substantivo de dois gêneros (servindo para ambos os sexos). O termo vem da palavra fidelidade, sendo que esta tem origem no Latim fidelistas, que significa “fé, adesão”, que vem de fidelis, “fiel, verdadeiro” que, por sua vez, se origina de fides, que significa “fé”.
Entende-se que fiel é um adjetivo de dois gêneros que significa leal, íntegro, ou seja, uma pessoa que age com fidelidade, lealdade, sendo sincero e cumpridor de qualquer promessa ou contrato. É uma pessoa caracterizada pela constância, pela perseverança e por ser um amigo realmente verdadeiro.
Por exemplo:
“Paulo foi fiel com seu amigo até o seu último adeus.”
“Sou fiel a minha esposa.”
A palavra fiel também pode ser conceituada como aquilo que é exato ou verídico. Nesses casos, pode ser em relação a alguma história, por exemplo.
Ainda, o termo é utilizado para referir-se a algo que é idêntico, isto é, uma cópia fiel.
Por exemplo:
“Pode-se notar que ela é a filha fiel de Maria! Olha todas as semelhanças, principalmente nas atitudes.”
Como substantivo de dois gêneros, o termo fiel é usado para designar um indivíduo que é seguidor de alguma doutrina religiosa ou mesmo um membro desta igreja ou seita.
Por exemplo: “Os fiéis se acomodaram silenciosamente para acompanhar a prece em homenagem aos entes queridos.”
Enquanto o plural de fiel é fiéis, com acento, há “fieis” sem acento que faz parte da conjugação do verbo fiar.
Duas expressões dentro da área do Direito são: fiel depositário e depositário infiel. A primeira designa a uma pessoa a responsabilidade de zelar por um bem, durante um processo. Ou seja, a Justiça confia nesse indivíduo para garantir a conservação desse bem.
Já a segunda expressão indica a pessoa que ficou como responsável pela guarda de um bem que não pertencia a ela, deixando-o desaparecer, roubado ou outra situação. É o momento em que o fiel depositário se torna o depositário infiel.
Fiel escudeiro é uma expressão popular que é muito utilizada como forma de indicar uma pessoa que é totalmente leal, confiável e que pode defender e proteger seus amigos.
Esta expressão aparece no livro “Dom Quixote de La Mancha” (de autoria de Miguel de Cervantes, dramaturgo espanhol) para indicar o personagem “Sancho Pança”: companheiro fiel de Dom Quixote.
A obra é um clássico da literatura e já foi traduzida para diversos idiomas.
A história aborda Dom Quixote como um cavaleiro atrapalhado e que sempre se dá mal, sendo que possui aproximadamente 50 anos. Há diversas histórias de cavalaria, mas abordadas de modo cômico.
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