Felicidade, segundo o dicionário, é:
1. Estado de quem é feliz. 2. Ventura. 3. Bem-estar, contentamento. 4. Bom resultado, bom êxito.
Para os habitantes da Grécia Antiga, haviam muitas palavras para denominar as experiências que se associavam ao sentimento de felicidade. Estas palavras, na grande maioria dos casos, remetiam à noção de prosperidade (olbos) e sorte (tyche). No entanto, a principal definição para a vivência da felicidade para os gregos antigos é eudaimonia.
Sob uma perspectiva atual e generalizada, felicidade é, como define o dicionário, o estado de quem é feliz. Felicidade é aquele sentimento de bem estar, alegria e contentamento que temos quando vivenciamos bons momentos na vida; aquela sensação de plenitude, na qual não sentimos nenhum tipo de sofrimento ou, pelo menos, estamos tão absorvidos pela ideia da felicidade que esquecemos dos problemas e das adversidades.
Este sentimento pode ser desencadeado por vários tipos de emoção e sentimentos. A felicidade pode vir de uma motivação específica, de um momento especial, de um sonho realizado, de uma boa surpresa etc. Por outro lado, a felicidade pode estar nas coisas simples: num sorriso de uma criança, numa conversa entre amigos, num almoço de domingo com a família etc.
No poema Definitivo, Carlos Drummond de Andrade mostra uma definição de felicidade ao contrapô-la ao sofrimento.
Etimologicamente, eudaimonia significa “bem disposto” (eu), que tem um poder divino (daimon); o que indica que, na Grécia Antiga, a felicidade era concebida como um dom, uma força originada no espírito, que está além do controle do homem. Para este povo, a felicidade era uma consequência de boa sorte e, por isso, frágil e passageira. Além disso, por ser um dom, a felicidade estaria suscetível às consequências do tempo e das ações dos outros.
No mundo da Ciência, a felicidade é um tema abordado por filósofos, psicólogos e teólogos. Na Filosofia, por exemplo, conecta-se a felicidade ao prazer; às emoções que envolvem os momentos prazerosos. Para Aristóteles, a felicidade está associada ao equilíbrio; para Épico, à satisfação dos desejos; e, para Pirro e Élis, a felicidade é uma consequência da tranquilidade. Confúcio – um dos filósofos que mais trabalharam o conceito – acreditava que a felicidade está ligada à harmonia entre as pessoas.
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