Fast food é uma expressão norte-americana que significa comida rápida, fazendo referência a a lanchonetes e restaurantes que servem lanches e refeições no esquema “pronta-entrega”. O termo pode ser atribuído, também, à comida que é servida nesses lugares, originalmente quentes e prontas para serem consumidas no momento da compra ou preparadas em um tempo muito pequeno.
A comida servida nos fast foods são pensadas para pessoas que não têm muito tempo para preparar suas refeições diárias e veem na comida pronta, ou fast food, uma opção para comer rapidamente. O problema é que, na grande maioria das vezes, tais refeições são muito calóricas e pouco saudáveis.
De maneira geral, o termo fast food pode ser usado para designar tanto os pratos de rápida preparação como os estabelecimentos que os vendem. No entanto, em um nível social, trata-se de uma referência ao consumo dessas refeições, sejam elas compradas prontas ou preparadas em um pequeno intervalo de tempo.
Os exemplos mais comuns de comidas de fast food são sanduíches, batatas fritas, pizzas, pastéis, cachorros quentes etc. Por ser usado por pessoas com pressa, o fast food pode ser referenciado como elemento de um estilo de vida estressante, criticado por muitos desde os anos 80. Um dos movimentos de crítica e combate à prática é o slow food (ou “comida lenta”), que prega a ingestão de alimentos crus ou cozidos por meio de uma mastigação lenta e compassada, ao invés da comida frita e gordurosa dos fast foods.
Apesar do sucesso, devido à sua baixa capacidade de nutrição, esse tipo de alimentação é muito criticado por médicos e nutricionistas. Refeições de fast foods costumam ser produzidas com alimentos ricos em gordura hidrogenada, açúcar, sódio e muitas calorias; uma combinação que pode trazer vários problemas de saúde a curto e longo prazo. Os fast foods são, inclusive, grandes contribuidores das altas taxas de obesidade registradas nas últimas décadas.
No setor industrial, o fast food aparece como uma seção diferenciada na prestação de serviços alimentícios, caracterizado pela padronização, mecanização e rapidez na entrega do produto pronto para o consumo. Outra questão que chama a atenção dos clientes é a garantia que estes estabelecimentos dão de uma boa procedência dos ingredientes utilizados – apesar de saber-se da dificuldade em manter tais ingredientes frescos por um longo período de tempo.
As lanchonetes desta natureza surgiram no final dos anos 40, no sul da Califórnia, quando os donos dos antigos drive-ins, que atendiam os clientes dentro de seus carros, resolveram investir em tais clientes para dentro de seus estabelecimentos. Daí em diante, muitas lanchonetes e restaurantes fast food surgiram, dando origem às grandes cadeias, tais como McDonald’s, KFC e Pizza Hut a partir da década de 70.
Do ponto de vista da produção, Maurice e Richard McDonald deram os primeiros passos que moldaram a indústria do fast food vivenciada hoje, com atendimento padronizado, serviço ágil e produção acelerada para economia de cozinheiros e garçons – o que diminui, também, os gastos da empresa com salários. Eles adaptaram, então, um sistema de linha de montagem, construindo uma cozinha que acomodasse equipamentos ideais para o preparo de alimentos pouco variados, em grande quantidade, de maneira automatizada.
A ideia dos irmãos McDonald logo foi copiada por diferentes serviços dentro do setor alimentício, dando origem a várias outras grandes e multinacionais redes de fast food. Estas empresas funcionam num sistema de franquias, que facilita a multiplicação da presença da marca franqueada. Franquear uma marca significa alugar o direito de uso de seus produtos e métodos. O franqueado – aquele que compra a franquia – é responsável pelos custos das instalações, paga taxas e comumente repassa um percentual de seus lucros à matriz.