Falácia é um substantivo feminino com origem no Latim fallacia, que significa “engano, ardil”, de fallax, que que é “o que engana”, de fallere, que quer dizer “enganar”.
O significado de Falácia é erro, engano, falsidade. Quer expressar a qualidade de algo ou aquilo que é falaz, o que quer indicar algo que engana ou ilude.
Falácia pode indicar o discurso falso que se passa por verdadeiro, a forma errada de realizar alguma coisa, o que é capaz de enganar, que é uma ilusão, uma fantasia.
Nos âmbitos da Lógica e na Retórica, falácia é um argumento ou ato inconsistente para se chegar a uma conclusão errônea por meio de fundamentos e proposições falsas, inválidas ou falhas.
É na Filosofia que também a falácia aparece, por meio da ideia de Aristóteles em considerar este termo um sofisma, tipo de raciocínio errado que procura enganar as pessoas ao passar-se por verdadeiro – o que em geral e realmente acontece: muitas pessoas acham conveniente argumentos que possuem tendência à persuasão.
Por isso, os sofismas são as falácias produzidos com o intuito de confundir alguém. Já os paralogismos são as falácias cometidas de maneira involuntária, o que não invalida a argumentação do indivíduo que a cometeu, isto é, somente o argumento que provocou a falácia é invalidado – o restante dos argumentos não deve fazer parte da família.
O termo falácia ainda pode significar ardil ou logro, que quer dizer uma atitude sagaz e astuciosa, que se caracteriza como um comportamento para se tirar vantagem sobre outra pessoa, com objetivo de enganá-la. Pode considerar este sentido como desonestidade.
Ainda em outras situações, a falácia pode ser definida como um barulho produzido pelo excesso de vozes propagados ao mesmo tempo, sendo, portanto, sinônimo de gritaria ou falatório.
Falácia do espantalho, conhecido também como falácia do homem de palha, é uma ação cometida por uma pessoa que atribui a outro indivíduo uma opinião fictícia, ou seja, uma versão distorcida, de uma determinada posição do adversário. Isso faz com que a opinião do indivíduo seja deturpada, criando um outro (e errado) significado.
Esta falácia é, em grande maioria, proposital. Porém, muitos podem cometer por completa ignorância (quando não se entendeu o argumento que quer refutar).
Um exemplo simples seria:
Pessoa A: Estou indo à matança do porco do meu cunhado.
Pessoa B: Pessoa A disse que o cunhado é um porco.
Pelo exemplo, é possível notar que a Pessoa B teve uma ideia errada da argumentação da Pessoa A, pois esta alegou que iria à matança do porco (animal) do cunhado e não que estava se dirigindo ao próprio cunhado.
É claro que a falácia do espantalho (ou seja, deturbar as palavras dos outros) é mais comum em assuntos polêmicos e em debates políticos.
Falácia Naturalista é um conceito criado pelo filósofo inglês George Edward Moore, explicando que é errado afirmar que uma certa propriedade ou atributo é natural e possui origem física.
Por exemplo, dizer que a felicidade ou o prazer são bons, implica que as pessoas sabem o que é o “bom” e que isso é definido como propriedades naturais (inefáveis e intuitivas).
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