Existencialismo é um substantivo masculino. Acredita-se que o termo vem da expressão francesa existence, traduzida do termo em Alemão dasein (usado por Martin Heidegger, filósofo alemão em sua obra “Ser e Tempo”), que significa “existência”.
O significado de Existencialismo é determinado como uma doutrina filosófica que aborda que cada ser humano é um ser único, sendo mestre dos seus atos e do seu destino, que teve primeiramente uma existência metafísica, isto é, a existência da essência – mais importante que a substância humana.
Os seguidores do existencialismo acreditam que o homem não foi criado já com propósito determinado – pelo contrário, eles afirmam que esse propósito será construído conforme ocorre a caminhada existencial de cada um.
Dessa forma, o existencialismo tem como destaques a liberdade individual, a responsabilidade a subjetividade e surgiu no século XIX, por meio dos pensamentos do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard.
Esta doutrina cresceu de maneira considerável durante a década de 1950, após a Segunda Guerra Mundial, por meio dos trabalhos de Heidegger e de Jean-Paul Sartre que defendiam a responsabilidade do homem em relação ao seu destino e no livre-arbítrio.
A fenomenologia influenciou o existencialismo, que acabou sendo dividido em duas categorias: o existencialismo ateu e o existencialismo cristão.
Ao contrário do existencialismo de Kierkegaard, o existencialismo de Jean-Paul Sartre é ateu, ou seja, não há traços religiosos em sua filosofia.
Jean-Paul Sartre é considerado o principal representante deste tipo de existencialismo, principalmente por publicações de obras muito importantes, como é o caso do “O Existencialismo é um Humanismo” e o “O Ser e o Nada”.
Para Sartre, o existencialismo ateu dá ênfase na liberdade humana. O que isso quer dizer: a liberdade humana precede a essência do homem, pois a essência não é determinada, já que não há alguém que tenha imaginado o homem antes.
Para ele, o homem constrói a si mesmo (liberdade), provocando a responsabilidade e também o fato de superar a ideia da existência ou não de Deus, o que se torna irrelevante.
Assim, é possível analisar que o existencialismo ateu destaca que:
Entretanto, é possível entender que através deste último ponto (a liberdade e a responsabilidade) provocam a angústia, revelando quão frágil é o ser humano.
Já o existencialismo cristão aborda as próprias compreensões de Kierkegaard. Nesse caso, este existencialismo é definido por:
Kierkegaard era cristão e, por isso, insistia nos valores de amor interpessoal e solidariedade universal.
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