Evolução é uma palavra que pode ser entendida como ação, processo ou efeito de evoluir, assim, pode ser sinônimo de transformação, aperfeiçoamento, mudança, desenvolvimento. Evolução pode referir-se também à uma série de movimentos executados de forma harmoniosa e continua, como a evolução de uma escola de samba, a evolução de uma ginasta olímpica, a evolução de uma apresentação de patinação e etc.
Tudo no mundo está passível de evolução, ou seja, tudo pode mudar, se transformar. Nossa sociedade está em constante evolução, assim como as pessoas estão sob evolução nos mais diversos aspectos, intelectualmente, emocionalmente, fisicamente e etc.
Contudo, na maioria das vezes em que lemos ou ouvimos a palavra evolução, ela está relacionada, de uma forma ou de outra, com o conjunto de teorias surgidas no século XIX, que descrevem o processo de evolução que as espécies biológicas na Terra atravessam desde o surgimento da vida no planeta há bilhões de anos.
A teoria da evolução também é conhecida como evolucionismo ou darwinismo. Essa teoria se opõe ao criacionismo. Nele, temos a ideia de que todas as espécies vivas foram criadas por Deus em determinado período no tempo e desde sua criação permaneceram iguais, guardando sempre as mesmas características. Ou seja, quando Deus criou o macaco, o criou para ser daquele jeito e para assim se manter para sempre.
Já a Teoria da Evolução procura demonstrar que todas as espécies existentes no planeta foram se constituindo a partir de uma lento e complexo processo de evolução, sendo todas originárias de uma ancestral unicelular comum, que gradualmente ao longo de milhões de anos foi dando origem a novos seres cada vez mais complexos. Por sua vez, em um longo processo, essas espécias originaram novos seres e isso foi assim até criar-se toda a biodiversidade que vemos hoje no planeta e em outras épocas.
O nome mais conhecido pelo desenvolvimento da teoria da evolução é Charles Darwin (1809 – 1882), contudo, na mesma época em que ele desenvolveu sua teoria, outro cientista, Alfred Wallace (1823 – 1913), desenvolveu uma ideia muito semelhante, e hoje considera-se que as teorias são complementares e que os dois são coautores do evolucionismo.
Antes de Darwin e Wallace, outro naturalista, Jean-Baptiste de Lamarck, propôs uma teoria da evolução. Na teoria de Lamarck, a evolução se daria a partir da necessidade que determinados tipos de ambiente impunham aos órgãos dos seres vivos. Assim, por exemplo, em sua teoria, o pescoço comprido das girafas se dava por que em seu ambiente elas constantemente tinha que força-los para alcançar o seu alimento no alto das árvores. E assim com o tempo elas foram nascendo com pescoços cada vez mais longos.
A Teoria da Evolução hoje aceita, no entanto, nos diz que as espécies ao longo dos anos têm entre seus indivíduos seres que nascem com certas mutações, e essas mutações podem torná-los mais aptos a sobrevivência do que aos outros membros do seu grupo. E quando essas mutações são passadas de geração em geração, temos uma evolução na espécie.
Assim, as girafas têm pescoços longos por que em um passado longínquo, um indivíduo da espécie nasceu com um pescoço maior do que a das outras girafas, e esse indivíduo teve vantagens em relação aos demais, pois conseguia mais facilmente os alimentos. Seus descendentes herdaram essa característica, sobressaindo-se mais na luta pela sobrevivência do que as demais girafas de pescoços mais curtos. Esse processo foi se repetindo ao longo de milhares de anos e aos poucos as girafas foram ficando com pescoços cada vez maiores.
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