Estado teocrático é uma expressão usada para classifica um país ou uma nação que em seu pleno funcionamento se submete às normas de uma religião definida.
Isso implica dizer que todas as regras usadas para o controle do estado vêm da ordem religiosa, isto é, as ordens e normas que produzem as leis jurídicas, assim como as ações que estão relacionadas intimamente ou superficialmente com a política, a moralidade na sociedade e o uso da ética, sem esquecer dos oficiais de polícia e suas corporações, são todos nascidos do entendimento gerado pela doutrina religiosa que está no poder, controlando tudo.
Estados confessionais é a expressão que se refere aos mesmos conceitos que também são inferidos ao estado teocrático. Isso quer dizer que igualmente a teocracia, os estados confessionais tornam como privilegiados ou representantes legais da nação, grupos religiosos ou a religião oficial ou natal da nação em questão, mesmo tendo a existência de outras religiões dentro da mesma localidade e sociedade.
Dentre os privilégios que podemos destacar, como vantagens para esse grupo religioso ou religião oficial, estão os seguintes:
Dessa forma, uma religião privilegiada em um estado teocrático apresenta uma enorme vantagem sobre outras que não estão com a mesma influencia mesmo que estejam inseridas na nessa mesma sociedade.
A origem etimológica da palavra ou conceito da teocracia é datada e classificada como grega. A palavra teocracia que conhecemos é feita a partir de dois termos gregos, teo e cracia, que respectivamente têm o significado de “Deus” e “Governo”, resultando no significado central de “Governo divino” ou até mais literal, como “Governo de Deus”.
Logicamente, é certa a afirmação de que todos os participantes do poder em um estado teocrático apresentam uma ligação intima ou indireta de obediência com a igreja ou religião dominante através do clero. Isso significa que essas pessoas ligadas ao poder teocrático são como porta vozes da religião dominante, do Deus em que acreditam ou até Deuses em casos de uma religião com vários Deuses.
Os maiores e mais antigos exemplos que temos na história da humanidade sobre nações ou civilizações que foram dominadas por representantes dos Deuses em estados teocráticos são os governos Egípcios da antiguidade.
A sociedade egípcia tinha os seus faraós como se fossem verdadeiros Deuses na terra, até por que, para eles, os faraós eram descendentes de uma linhagem direta com os seus Deuses, no caso, com o Deus Amon-Rá.
Dessa forma os faraós apresentavam sangue divino e por isso deveriam governar os demais.
Os estados teocráticos mais conhecidos atualmente são Israel, que é um estado Judeu e o Vaticano, que além de ter sua própria moeda e ser dentro da Itália, representa toda a religião católica pelo mundo.
O estado laico é totalmente diferente do estado teocrático, pois nele nenhuma religião é politicamente, economicamente ou de qualquer outra forma dominante sobre outras ou sobre qualquer setor da nação.
Vale dizer também que no estado laico as religiões são livres e respeitadas igualmente, mesmo que no estado laico exista uma religião que é oficial no país em questão.
Nos estados teocráticos, mesmo que existam pessoas de outras religiões, é proibido que cultos sejam feitos para essas outras religiões, nem nenhuma forma pública de se manifestar a não ser que seja pela religião que manda no estado.
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