Escoliose é o nome que se dá a um tipo de deformidade que acomete a coluna vertebral. Uma pessoa com escoliose apresenta em sua coluna uma curvatura que fará com que esta se incline à direita ou a esquerda, formando um desenho que se assemelhará à um “C” ou a um “S”.
Nem sempre a escoliose é visível, sendo assim, para o seu diagnóstico geralmente faz-se necessário a utilização de exames de raio-x ou algum tipo de avaliação médica. A escoliose é considerada uma doença e é classificada como tal quando a coluna apresenta um desvio igual ou superior a 10 graus.
A literatura médica identifica três tipos de escoliose, a escoliose congênita, a escoliose neuromuscular e a escoliose idiopática. Os três tipos diferenciam-se tanto por sua origem como pela sua evolução.
A escoliose congênita é aquela que acomete uma pessoa desde o nascimento. Este tipo de escoliose é decorrente de uma má formação do esqueleto do bebê durante a gestação ou nos primeiros meses depois do nascimento.
A escoliose neuromuscular tem como causa algum tipo de paralisia cerebral ou muscular, tendo portanto uma causa neurológica. Já e escoliose idiopática, que compreende 70% dos casos da doença, ainda não tem uma causa conhecida pela medicina, contudo, estima-se que existam alguns fatores que podem ser considerados de risco para o desenvolvimento desse tipo de escoliose.
Dentre os fatores considerados potencialmente de risco para o desenvolvimento da escoliose idiopática temos: a idade, mais comum ser desenvolvida durante os primeiros anos de vida sobretudo na fase de pré-adolescência; o sexo, meninas tem mais chances de desenvolver a doença; hereditariedade, pessoas que tem a escoliose em seu histórico familiar tem mais chances de serem acometidos pela escoliose.
Na maioria dos casos a escoliose é tratável e possui cura. Entre os tratamentos disponíveis para a doença temos: coletes, tratamento cirúrgico, fisioterapia de reeducação de postura global e o uso de palmilhas posturais.
Existem alguns desvios de coluna semelhantes a escoliose, mas que devido ao seu reduzido grau de curvatura não são classificados como doença e sim como atitude escoliótica. Para a redução desses desvios usa-se tratamento fisioterápico.
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