Epilepsia é uma espécie de distúrbio cerebral que ocasiona várias afecções nervosas e que é facilmente reconhecida pelas constantes crises convulsivas, cujo tempo e intensidade são bastante variáveis. Por ora, um ataque epiléptico não possui uma causa específica que possa explicar a sua ocorrência.
É uma grave desordem neurológica que afeta cerca de 1% da população mundial, sendo que grande parte se encontra em países em desenvolvimento e acomete as crianças mais velhas como também os jovens e adultos.
A Epilepsia é um distúrbio que não tem cura, mas que pode ser controlado, em especial seus ataques, com o uso de medicamentos restritos. Em alguns casos, a Epilepsia pode acompanhar um indivíduo durante toda a sua vida, porém existem outros que vão se atenuando ao longo do tempo ao ponto de que o individuo consiga diminuir a medicação até que a mesma não seja mais necessária.
Existem vários medicamentos que são utilizados no tratamento da Epilepsia, sendo que os mais conhecidos são os seguintes: Clonazepam, Gabaneurin, Hidantal e Rivotril. Porém, nenhum remédio indicado para Epilepsia deve ser tomado por conta própria do paciente. Só pode ser indicado, assim como estipulado a duração do tratamento e dosagem correta, por um médico que saberá indicar aquele que é o melhor para cada indivíduo.
Os medicamentos utilizados para o tratamento da Epilepsia têm como objetivo bloquear as descargas elétricas cerebrais que são realizadas de modo anormal, e por isso mesmo ocasiona as crises.
Basicamente, a Epilepsia possui dois tipos, a saber: a epilepsia tônica-clônica (ou grande mal) e a epilepsia larvada (ou pequeno mal).
As crises epilépticas podem se manifestar de formas e níveis diferentes em cada tipo de paciente, embora a mais comum seja a epilepsia tônica-clônica. Neste tipo de crise, o paciente geralmente perde a consciência e pode cair, desencadeando um gemido ou grito com posterior rigidez generalizada (também conhecida como fase tônica).
É frequentemente observado que a musculatura do tronco entra em espasmo devido à parada repentina da respiração. Em seguida, o paciente fica com a cabeça retraída, os braços flexionados e as pernas estendidas, e depois se inicia a chamada fase clônica, que é aquela em que os músculos passam a relaxar e se contrair e, em meio aos abalos sofridos, é comum o paciente morder a língua, urinar ou defecar.
Esta fase tem uma duração de vários minutos e o corpo é sacudido por movimentos convulsivos. Quando ela cessa, a pessoa consegue recobrar a sua consciência, não se lembrando do que aconteceu e sentindo dores de cabeça, além de perceber certa confusão.
É comum observar ainda neste tipo de crise a chamada fase aura, que é caracterizada pela sensação vaga e geralmente não descritível que provoca forte medo. Em alguns casos, o paciente pode sentir um cheiro desagradável ou mesmo pensar que se está sonhando acordado. Em outras palavras, é a fase que anuncia a crise propriamente dita, cujo momento é facilmente lembrado pelo paciente, mas de difícil descrição.
Por outro lado, a epilepsia larvada é também classificada como uma espécie de crise generalizada, porém com características geralmente mais brandas se comparado com a crise tônica-clônica. Reconhece-se este tipo de crise quando o paciente perde o contato com a realidade, cujas ausências podem ser frequentes e com pequena duração.
Além disso, é comum observar as ações de mastigar e de pestanejar sendo realizadas de modo rápido, porém não ocorrem movimentos bruscos do corpo. Como essa crise é de pequena duração, acaba ocorrendo de modo que nem sempre é percebida, e por isso mesmo pode ser confundida e compreendida como uma distração ou falta de atenção do paciente por parte dos pais e dos professores.
Existem casos que são difíceis de detectar as possíveis causas da Epilepsia, porém em alguns é possível reconhecer seu surgimento, que são os seguintes:
Lesão no cérebro (devido à intensa pancada na cabeça); infecção causada por doenças como a meningite; surgimento de ovos de solitária no cérebro; abuso de drogas e bebidas; algum problema que pode ter acontecido antes ou durante o momento do parto; Acidente Vascular Cerebral (ou AVC); surgimento de tumores cerebrais e até síndromes genéticas.
Contudo, a Epilepsia não é contagiosa.
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