Educação inclusiva é uma expressão. Educação é um substantivo feminino, com origem no Latim educare, que quer dizer “educar, instruir, criar”. Inclusiva também é um substantivo feminino, derivada de inclusão, que por sua vez vem do Latim includere, verbo que é “rodear, fechar em, inserir”.
O significado de Educação inclusiva indica uma modalidade de ensino onde o processo educativo tem o objetivo de garantir o direito de todos à educação, ou seja, quando há a inclusão de qualquer tipo de deficiência ou transtorno – ou até mesmo com altas habilidades – em escolas de ensino regular.
Desse modo, o processo educativo deve ser visto como um processo social para permitir que todos tenham direito à escolarização, pressupondo que haja igualdade nas oportunidades e na valorização das diferentes dos seres humanos, satisfazendo uma formação completa e livre de preconceitos.
Por ter uma proposta diversificada, a escola inclusiva é bastante proveitosa, afinal os alunos deficientes podem usufruir de uma escola preparada para auxiliá-los com o aprendizado, enquanto que os demais alunos aprendem e convivem com as diferenças naturalmente, desenvolvendo sentimentos de paciência, respeito e empatia.
Por isso, a educação inclusiva contempla as diversidades sociais, étnicas, culturas, físicas, intelectuais, sensórias e de gênero da população. Seu foco é transformar a cultura, as práticas e políticas atuais na escola e nos sistemas de ensino para que realmente ocorra o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem quaisquer exceções.
Existem certos princípios que uma educação inclusiva pode fazer uso tanto para a teoria quanto para a prática dentro de uma instituição, pois serve como referência a educadores e comprometidos com essa causa de inclusão.
São cinco princípios presentes em uma inclusão escolar:
O último princípio é aquele que norteia os demais e dá orientações para as relações humanas na construção de uma sociedade mais justa e participativa.
Desde 2003, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) implementou a educação inclusiva dentro do sistema de ensino do Brasil. Na realidade, antes desse ano e até atualmente, muito se percebe a distinção do sistema educativo brasileiro por meio de dois termos:
No Brasil, ainda existem escolas especiais, mesmo que o Plano Nacional de Educação (PNE) já aplique a ideia de incluir o aluno com deficiência em escola regular. Entretanto, existem casos que, dependendo da necessidade do aluno, pode ser que ele vá precisar também frequentar uma escola especial.
São nesses casos um atendimento que acontece fora da escola regular, onde há orientação para professores e alunos sobre a utilização da metodologia da educação inclusiva.
O AEE, como é sua sigla, é a prova de que escolas especiais existem e ainda são mantidas. Por isso, é correto dizer que a escola especial não foi extinta, pois ela permanece como um complemento e apoio ao ensino regular, porém não é uma substituição da escola regular.
Ou seja, a educação especial deixou de ser uma modalidade substitutiva para ser um método de apoio, já que um aluno pode sentir a necessidade de uma abordagem diferente para que o aprendizado seja mais facilitado – e é aí que a escola especial entra, assim como os recursos de NEE (necessidades educacionais especiais).
Tais recursos devem ser utilizados com o correto acompanhamento e, preferencialmente, fora do horário normal de aula que o aluno frequenta na escola inclusiva. Por exemplo, abaixo estão alguns dos recursos de NEE que podem estar disponíveis conforme a deficiência existente:
Um ensino inclusivo é uma ideia fundamental para uma sociedade acabar com desigualdades sociais, mas embora seus conceitos sejam válidos, a realidade é outra. No cotidiano, alunos, professores e outras pessoas que se envolvem nesse projeto percebem imensos desafios para que a educação inclusiva realmente tenha uma forte base no Brasil.
Os principais desafios, neste caso, são:
No Brasil, outros problemas que atrapalham a educação inclusiva são o número excessivo de alunos por turma, o preconceito latente em relação aos deficientes e a falta de introdução de recursos de NEE.
A educação inclusiva ainda está em fase de implementação no Brasil, por isso muitos desafios ainda serão enfrentados.
A diferença está no curso realizado. O professor especializado tem licenciatura em Educação especial ou área próxima, enquanto que um professor capacitado teve a inclusão de conteúdos ou disciplinas sobre Educação especial dentro de seu curso de ensino médio ou superior.
Qualquer recurso usado como um meio de facilitar e/ou também melhorar as condições de aprendizagem de um aluno que possuem deficiência é chamado de tecnologia assistiva.
São exemplos básicos desse tipo: