Displasia provém do termo grego “plasma” (criação), acrescido do prefixo “dis” (dispersão), o que nos apresenta o significado de anomalia no desenvolvimento de um órgão ou tecido do corpo.
A displasia é um termo generalista da área da saúde e designa as ocorrências estranhas nos órgãos ou tecidos, geralmente relacionadas ao código genético, podendo ocorrer em humanos e animais. Pode se referir a uma proliferação celular que tornam os órgãos e tecidos alterados em sua forma e características, chegando às vezes a se transformar em tumor maligno, ou câncer.
O surgimento da displasia geralmente traz alterações no crescimento e na diferenciação celular. As displasias mais conhecidas são: da bacia, coxofemoral, mamária, colo do útero, fibromuscular, tanatofórica, dentinária, óculo-aurículo-vertebral, condroectodérmica, faciogenital, cromossômica parcial, esquética, cervical, ectodérmica, cortical focal, fibrosa e diastrófica. Seus tratamentos são através de medicamentos, fisioterapeutas e cirúrgicos.
A displasia mamária é também chamada de alteração fibrocística benigna e é caracterizada por alterações nos seios, podendo ser dor, inchaço, nódulos e espessamentos, ocorrendo geralmente no período menstrual e causados pela alteração dos hormônios femininos.
Como não se trata de uma doença, a displasia mamária tem cura e não precisa de tratamentos específicos, pois as alterações acabam por desaparecer no período após a menstruação. O termo médico para a displasia mamária é “alterações funcionais benignas da mama”.
A displasia fibrosa é uma doença congênita e benigna, isto é, não é mortal. Provoca desgaste ósseo e crescimento em ossos do corpo humano, podendo também chegar a lesões. Essas lesões são crescimentos parecidos com tumores, substituindo o osso medular por tecido fibroso, enfraquecendo os ossos e provocando expansão das áreas onde ataca.
Podem causar deformidades visíveis externamente e trata-se de uma desordem congênita, não necessariamente hereditária, que pode levar a fraturas. Ataca os ossos e também muitas vezes o crânio das pessoas.
A displasia de quadril é uma alteração no desenvolvimento do quadril de recém-nascidos, prejudicando a articulação. O encaixe do fêmur na bacia não é perfeito, deixando o quadril frouxo e instável, algumas vezes chegando ao ponto de desencaixe, o que a torna uma luxação congênita do quadril.
Esse tipo de displasia pode chegar a um caso em 60 nascimentos e é mais comum na raça branca e crianças do sexo feminino, atacadas quatro vezes mais, segundo as estatísticas, do que os meninos.
Entre as displasias também está o fibroadenoma de mama, um nódulo de origem benigna, ocorrendo geralmente na adolescência das mulheres, podendo se desenvolver até a idade de 25 anos. Pode medir até 2cm, sendo rígido, bem delimitado, móvel e único, não causando dor.
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