Dinda é a expressão utilizada para categorizar tipos de parentescos em famílias católicas, e também é a abreviação de madrinha. Segundo a tradição, a criança ao ser batizada na igreja católica, deve possuir duas madrinhas e dois padrinhos, cada um por parte de seus pais.
A mãe e o pai do bebê escolhem quem serão as madrinhas e os padrinhos de batismo e consagração. Após escolhidas, as madrinhas possuem a missão de proteger e cuidar de seus afilhados durante suas vidas, dando assistência e carinho.
Além disso, as madrinhas são consideradas um tipo de testemunhas para os pais e para Deus. No caso da falta dos pais, são as madrinhas as responsáveis por cuidarem das crianças.
Geralmente as dindas adquirem grandes laços fraternais com os bebês com o passar do tempo, sendo consideradas segundas mães pelos afilhados. As dindas também são carinhosamente chamadas de dindinhas.
A popularização do termo fada madrinha está relacionada ao conto de Cinderela, que apesar de ter sido eternizado pelos Studios Disney possui origem chinesa. Na história, a menina perde os pais e tem que viver com sua madrasta e suas irmãs malvadas que a privam de quase tudo, fazendo que Cinderela seja praticamente sua escrava. Cinderela encontra então sua fada madrinha, uma pessoa comum, mas com poderes mágicos capazes de ajudar a menina. Dessa forma, Cinderela passa a ter o que nunca sonhou.
Assim, as dindas podem ser consideradas um tipo de fadas madrinhas, que podem dar aquilo que as crianças não possuem, ou o que os pais não podem dar para seus filhos.
O papel da dinda também consiste em ajudar na educação da criança, ensinando valores morais da mesma forma que seus pais ensinam, contribuindo ainda mais para a formação social da criança. Dessa forma, a dinda possui um grande papel e influencia na vida de seu afilhado, que durante toda sua vida não se esquecerá e sempre ira encontrar em sua dinda um porto seguro.
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