Dignidade é um substantivo feminino com origem no Latim dignitas, que significa “o que tem valor”, proveniente de dignus, que é “digno, valioso, adequado, compatível com os propósitos”, do Indo-Europeu dek-no-, da base dek-, que é “tomar, aceitar”.
O significado de Dignidade descreve a qualidade de quem é digno. É a característica ou particularidade de quem é honrado, considerado exemplar, honesto e decente. Por isso, são sinônimos de dignidade as palavras: honradez, virtude e consideração.
A dignidade se refere ao mérito de alguém ou de algo, que possui qualidade e que é merecedor. É um atributo moral que incita respeito, comportando-se com excelência e honorabilidade – são ações honrosas, caracterizadas pelo sentido ético e elevada moral.
Por exemplo:
“Em todas as suas ações, era possível notar a dignidade que lhe fora ensinada pela mãe.”
“Aceitamos a perda com dignidade.”
“Não posso aceitar suborno, isso fere minha dignidade.”
A dignidade faz parte da integridade moral e é um dos direitos fundamentais da Constituição Brasileira de 1988.
Sendo assim, se há algum ataque a dignidade de alguém, diz-se que ocorreu um dano moral, passível de entrar na justiça contra quem afrontou ou atacou a dignidade. Quem realiza tal ato é chamado de ultrajante. Por outro lado, quando uma própria pessoa infringe sua dignidade, esta poderá ser chamada de trapaceira, manipuladora, indigna, desprezível ou cretina.
Quando a dignidade se torna um sentimento exagerado, é possível dizer que essa pessoa é orgulhosa ou soberba, especialmente pela dignidade inspirar o amor próprio.
De uso antigo, o termo dignidade pode significar um tipo de vantagem ou benefício que está relacionado ao cargo eclesiástico. É também o termo utilizado para indicar a pessoa que tinha esse benefício.
Na área do Direito, dignidade é uma distinção, honraria ou ofício de alta graduação, ou seja, a pessoa que está em uma posição elevada. Por exemplo: a dignidade de juiz.
Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo alemão que abordou a palavra dignidade e é considerado o primeiro a reconhecer que a palavra tem como conceito o valor daquilo que reveste tudo que não se tem preço. Para Kant, a dignidade não poderia ser substituída por equivalentes e que, consequentemente, não poderia o homem ser atribuído de valor, pois esta dignidade é uma caracteristica inerente dos seres humanos (enquanto forem morais e éticos).
O homem, assim, deve ser visto como um fim em si mesmo e sua autonomia enquanto ser racional.
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